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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Se hoje estivesse entre nós faria 99 anos.
Era alguém que estimava e admirava pela sua inteligência e espírito crítico. Muitos a recordam pelo seu porte (sempre uma rainha até ao fim!!) mas também pela sua enorme generosidade. Dou por mim muitas vezes a cantar as músicas que me ensinou aos miúdos (sim, ela também era doida como eu e isso anima-os) e a tentar recordar-me de todas as histórias. Desculpa, avó... se nem sempre consigo...
É de uma injustiça extrema ela não ter conhecido estes bisnetos, pois não fosse um vírus hospitalar e estaríamos hoje reunidos em família a vê-la beber uma 7UP.
A ti, avó... e aos muitos avós e pais e restantes familiares que perdemos ao longo dos anos, mas que nos iluminaram o caminho para sermos melhores pais... obrigada e parabéns!!
Socorro!! Estou a criar um macho latino!
Conversa hoje ao lanche...
-Olhem...hoje como está tanto calor querem um iogurte fresquinho com fruta?
-SIIIMMMM!!! -Diz a Patapon.
-Sim.- concorda o Pandinha enquanto via desenhos animados.
Vou feita parva para a cozinha preparar 2 tacinhas de iogurte de maracujá com pedacinhos de pêra e salpico com flocos de cereais. Estava lindoooo!! Ao chegar à sala o puto olha para aquela tacinha de puro amor e exclama com voz grossa:
-Não quero iogurte!! Quero fruta, PORRA!!
Estavamos a ver um episódio da Casa do Mickey Mouse em que a Minnie fazia anos. Já no final, depois da canção de encerramento, a minha filhota exclama aflita:
-Oohhh! eu n cantei os parabéns à Minnie!!
E lá tive eu que 'rebobinar' para lhe fazer a vontade.
...gajas!! Sempre preocupadas com a etiqueta!
Logo para abrir as hostilidades o dia começou bem. Se no dia anterior tinhamos tomado banho num compartimento minusculo que tremia, desta vez tinhamos um chuveiro enorme com hidromassagem, e o facto de termos acordado cedo dava-nos tempo suficiente para o aproveitar. Pois... acontece que o ralo do dito chuveiro não estaria pensado para escoar tanta água, e se não tivessemos colocado uma toalha no limite do chuveiro tinhamos inundado o quarto num ápice, já que o estupido do arquitecto o projectou num plano inferior ao do wc. Mas que espertos são estes espanhóis...
E nisto resolvemos deixar-nos de romantismos, despachar e descer à cave para o tão ansiado pequeno almoço. Curiosamente até hoje ainda não percebi como é que em hoteis deste género, com uma vista linda sobre a cidade, não projectam uma sala de refeições panorâmica... Mais uma do arquitecto??
Seja como for o que importa é que deparámos com uma vasta escolha no buffet. Café, leite, chás e sumos para beber, e para degustar tinhamos pão variado, tostas, iogurtes (por acaso reparei que até tinham de soja) e cereais, e uma ampla zona de fruta fresca. E se num cantinho percebiamos que estaria o famoso English Breakfast (o que é compreensível já que estavamos apenas a cerca de 1250 kms de Londres...lol... NOT), numa travessa colocada em destaque uma cambada de churros acabados de fritar pareciam olhar para mim como que a desafiar toda a lógica. Mas quem iria comer aquilo num hotel de luxo às 8h00 da manhã??
Como fomos os primeiros a chegar servimo-nos e escolhemos mesa à vontade e não fosse o facto de não haver lá colheres (faltava só esse pormenor) nem teria provavelmente visto a empregada que só vinha de vez em quando cá fora a fingir que controlava quem entrava. Não sei porquê mas fiquei com a sensação que podiamos ter poupado o extra do 'pequeno almoço incluido' e ter lá comido na mesma...
Perdidos num prato repleto de frutas reparámos numa familia com 4 filhos que tinha acabado de chegar e se servir. E se em alguns casos não percebemos de onde vem a obesidade infantil, ao olhar para aquela menina, que não deveria ter mais que 4 anos, a comer 2 churros cobertos de açúcar em pó faz-se uma grande luz. E não pensem que os mais velhos davam o exemplo pois eram só tostas com diferentes compotas, bacon e ovos mexidos. Não havia uma taça de cereais, um copo de leite ou um pedaço de fruta naquela mesa.
Mas como até pareceria mal criticar e não provar, e aquela seria provavelmente a ultima oportunidade que teriamos para provar (e de borla, o que em Madrid conta muito) lá tentámos dividir um churro por nós os dois. Não era mau, estava até bem escorrido, mas decididamente... não é comida de pequeno almoço!!
Como não sabiamos quanto tempo iriamos demorar no passeio dessa manhã (o último em Madrid) fizemos então o check out e pedimos mais uma vez para nos guardarem as bagagens. Nada a apontar relativamente à simpatia e eficiência dos empregados que se apressaram a etiquetar e recolher as nossas malas.
E bem mais leves mas de barriguinha cheia lá fomos nós direito ao Rastro para umas pechinchas... ou assim eu esperava.
Para começar parece que os espanhóis não são tão madrugadores quanto nós pelo que, apesar de no Guia indicarem que as bancas estariam já postas cerca das 9h00 foi com muita estranheza que ao chegarmos a Tirso de Molina cerca das 9h30 deparámos com uma praceta vazia. Seguimos até La Latina onde alguns comerciantes já estavam a montar as bancas de artesanato. Uma das bancas estava repleta de mochilas iguais às que tinha comprado no dia anterior e pareceu-me boa ideia trazer mais uma de cores diferentes. Mas ao perguntar o preço, em vez dos 15€ que me haviam pedido pela minha numa banca fixa junto à estátua de Cervantes (e que acabei por trazer por 12€) pediram... 22€! Duas bancas à frente, mochilas idênticas por 18 ou 20€. Comecei a achar que talvez o Rastro servisse para caçar turistas e foi um pouco desolada que virei para uma ruela lateral que desembocava numa zona de antiquários.
Por entre o comércio mais local (no fundo eram os próprios donos das lojas circundantes que montavam banca no exterior, prolongando a zona de feira) lá encontrámos artigos mais em conta. Havia também uma tasquinha com preços muito acessiveis onde entrámos para comprar água (ahhh! o calor de Madrid!!). Aproveitei para enfeirar um leque para a minha mãe numa das lojas, e apesar de muito haver ali para ver não tinhamos espaço de bagagem que nos permitisse trazer antiguidades ou livros, pelo que regressámos a La Latina, de forma a completar o trajecto até à Porta de Toledo. Pelo caminho roupas 'de marca' a amontoarem-se e, por 4€ acabei por trazer 2 blusas girissimas.
Começando a descida para Toledo lá percebemos que além das banquinhas móveis muito comércio existe por ali, e pelo que percebemos distribuido por zonas. Tinhamos a zona das lojas de animais, a de material de escalada/ campismo, até acessórios de arte equestre. Pelos vistos o Rasto tem de tudo um pouco.
Ainda comprámos uns colares para trazer de lembrança a um preço irresistivel, mas de resto não achei que compensasse assim tanto em relação por exemplo à nossa velhinha 'Feira da Ladra'. E depois de mais uma paragem para café (um belo café Delta que descobrimos perfeitamente por acaso) lá iniciámos o caminho de regresso à Plaza Mayor para decidirmos onde seria o almoço, que a fome já apertava!
E como nenhuma viagem a Madrid pode dispensar o típico presunto lá nos dirigimos ao Museo del Jamon, na Plaza Mayor. A escolha é muita, de entre simples pratos com fatias de umas 5 ou 6 variedades de presunto à medida dos gostos e das carteiras dos clientes, até pratos mais elaborados onde o presunto é também estrela.
Optámos por um pratinho de presunto, seguido de uns bons cogumelos recheados e assados no forno, onde o presunto ficava crocante e...divinal. E para acompanhar, uma bela surpresa chamada 'Tinto de Verano'. Melhor que eu estar para aqui a descrever é irem lá provar, porque vale bem a pena! Será que exportam??
E para terminar em beleza fomos novamente ao Mercado de San Miguel onde o co-irresponsável se deliciou com uma frutinha e eu com um mini-gelado de violeta. Gulosa!!
Tempo depois para uma rápida visita à lojinha do Geppetto, sita na Calle Mayor e com uma fachada inconfundível, onde obviamente comprámos... Pinóquios para os miudos. Mas havia de tudo um pouco em madeira, até uma mota que obviamente despertou a atenção do co-irresponsável.
Aproveitámos para descansar mais um pouco da volta matinal numa esplanada mesmo em frente ao hotel e disfrutar dos últimos momentos em Madrid. A conta mais uma vez deixou-nos a pensar que mais valia termos comido lagosta a beber café, mas na verdade o café até nem estava mau, e nós bem que estávamos a precisar de acordar (nota: não é verdade que eu tenha adormecido na esplanada e hei-de negá-lo até ao fim dos meus dias).
Levantadas as malas no hotel, aguardava-nos o regresso ao famoso quilómetro zero de Espanha (sito na Plaza del Sol) e o trajecto de regresso a casa, desta vez no tradicional avião de uma Low Cost. Contas feitas, entre o valor do bilhete, o extra do seguro e o extra do check-in online (onde tivemos que pagar o upgrade do fast boarding porque já não havia mais lugares disponíveis para check-in online a não ser esses) para evitar filas, acabámos por pagar pouco menos de 100€ por pessoa. E isto porque não transportávamos bagagem de porão. E se acham que o upgrade do Fast boarding poderia eventualmente valer a pena, na prática apenas significou que esperámos pelo embarque na mesma em pé como os outros, mas 2 metros à frente. Assim de repente, o valor pago no Lusitânia Expresso, com a cabine com dormida e wc, o jantar de luxo e o farto pequeno almoço de luxuosa vista incluidos parecia-me uma pechincha!
Mal tinhamos partido já estávamos a chegar a Lisboa (até nisso o combóio é bem mais interessante), onde nos esperava um labirinto. Devemos ter demorado mais a fazer aquele percurso por entre lojas caça-turista no renovadíssimo aeroporto do que própriamente na viagem de avião.
E a parte melhor? É que em casa eramos aguardados por dois pares de bracinhos ansiosos por matarem saudadinhas....
Saldo final... valeu bem a pena, mas depois deste fim de semana alucinante precisávamos de uns dias para recuperar das férias... ;)
Recentemente estivemos de férias e tentámos fazer o máximo de praia. Todas as manhãs lá iamos de toalhas, baldes e chapéu de sol às costas e ali ficávamos até cerca das 11h00.
Por volta dessa hora aparecia sempre um vendedor de bolinhas de berlim que montava 'stand' um pouco acima de nós, para depois iniciar daí a volta da venda. Por 2 vezes cedi e deixei os miudos deliciarem-se com meia bola sem creme. E era para eles também um gozo enorme poderem pagar as ditas com as moedinhas que lhes dávamos.
Ora no domingo passado fomos para outra zona da praia, onde o tal senhor passa bem mais tarde. Por isso estranhei quando ouvi o Pandinha gritar ''Bolinhaaaaa!!'' e a apontar para o topo da praia.
E nisto quando olhei reparei num casal que chegava à praia com ar de quem iria passar ali o dia, malas aviadas e... geleira!! à tiracolo.
Riam-se, riam-se... mas foi muito complicado convencê-lo que não há bolinhas em todas as geleiras...
Aqui há tempos o co-irresponsável conseguiu convencer-me a fazer uma colecção de livros e bonecos dos animais da quinta. Como os primeiros exemplares eram de grande qualidade concordei sem qualquer hesitação em completarmos a colecção, mas como tudo o resto por terras lusas... costuma-se dizer 'Faz a fama e deita na cama'. Infelizmente notou-se uma quebra enorme na qualidade dos bonecos e os livros pareciam ser 'mais do mesmo'. Ficámos um pouco tristes, é certo... porque ainda para mais não era a 1ª colecção daquela editora em que agiam desta forma. E claro que cancelámos a encomenda dos restantes. Mas os miudos gostaram dos que vieram e aqueles que entretanto se estragaram... paciência!
Desde então têm colocado inúmeras questões em relação aos animais e nós temos feito por os mostrar ao vivo sempre que possível. E nisto, para não haver cá por casa cenários que pareçam retirados de quedas de bombas atómicas, de vez em quando desaparecemos com uns quantos brinquedos, e este não foi excepção. Andou fugido uns meses e agora regressou (à troca de outro que foi guardado, e esta é uma técnica que recomendo vivamente...).
Esta manhã a Patapon acordou ansiosa por ir brincar com estes animais e assim que chegou à sala alinhou-os todos na mesa e depois no chão. Quando o mano acordou andaram a fazer a divisão dos porcos, e até almoçaram com um porquinho ao lado. Também para ir andar de triciclo tiveram que ser convidados os suinos, e ao chegar a casa voltaram a ocupar lugar de destaque.
Vou entretanto dar com ela de volta da vaca, como que a puxar.
-O que estás a fazer? -pergunto.
-A puxar, mas não sai.
E foi aí que percebi que ela puxava as tetas da vaca, e o que supostamente não sairia era... o leite!!
Decididamente o co-irresponsável é uma má influência já que os miudos, apesar do calor que se faz sentir, acabaram de praticamente me obrigar a vestir-lhes os casacos impermeáveis e, de capacete em riste (leia-se baldes dos doces de Halloween), dizem que vão para o trabalho de mota. E eu...alego o quê? Que está demasiado calor?? Com o belo exemplo que saiu esta manhã aqui de casa... contra factos nem tenho argumentos...
Acho que vou também vestir um casaquinho...
Se há uma coisa que percebi ao longo da vida é que em Portugal a maior parte das coisas provisórias vêm para ficar.
Na secundária tive a sorte de andar numa escola pré-fabricada onde o nível de ensino era de topo, e as instalações de madeira não eram tão más como as de muitas escolas do Antigo Regime, de tijolo erguidas mas há muito esquecidas (bolas que lá anda a veia poética a querer regressar...). Quando eu fui para lá era provisória há... 10 anos.
Nada contra a escola em si nem contra o ensino. Na saudosa Vitorino Nemésio passei dos melhores anos da minha vida. Como não havia pavilhão de educação fisica era das escolas preferidas por grupos de punk, metal, e mesmo skins. De saia plissada e botas de cano ou de crista em tons de arco iris, nunca assisti lá a qualquer tipo de discriminação nem grandes confrontos (havia-os sempre por causa de arrufos de namoro mas não tanto por causa de grupos), e as festas de lá eram das mais populares. Sim, o bar deixava um pouco a desejar em termos de oferta, mas as bifanas não eram más e o factor humano suplantava todas as lacunas que pudessem existir. E o facto dos toques de intervalo serem substituido por música criteriosamente escolhida pelo clube de rádio era uma extraordinária inovação que, penso, deveria ser seguida por outras escolas.
Mas isso não invalida o facto de uma escola provisória ter funcionado cerca de 30 anos. Soube que foi recentemente demolida (em 2010) e não pude deixar de sentir uma imensa tristeza por parte de mim ali ficar, enterrada num conceito escolar que eu penso... teria toda a legitimidade de existir. A escola em si é que podia ter deixado de ser provisória... ou será que por terras lusas provisório é um conceito tão lato?
Este fim de semana ao regressar a Lisboa pela IC32 reparei que, apesar das recentes obras para fazerem o prolongamento da via rápida até à Costa da Caparica, não conseguiram resolver o problema daquele troço em que a estrada está em mau estado desde que foi construida. Reparem que não falo apenas de buracos no pavimento porque isso é natural que apareçam com o tempo (embora obviamente esperasse uma reparação mais célere), mas por favor alguém me explica como se passam anos e se gastam fortunas a projectar estradas (e neste caso estradas em que é suposto poder passar-se a 120km/h) para depois se prespegar placas de lombas a cada 10 metros??
Nos momentos mais masoquistas da minha vida deito-me a imaginar o discurso daqueles arquitectos, projectistas e engenheiros-de-fim-de-semana membros do governo, sentados nas suas poltronas, ou quem sabe numa qualquer mesa do Ramiro's a deliciarem-se com uma boa lagosta regada a champanhe (que o vinho espumante é demasiado brega e tuga), e seria algo do género:
-Então a estrada, dá para inaugurar a tempo das eleições?
-Sabe...encontrámos ali uma zona complicada de rocha, com algumas fendas e... não estamos a conseguir cumprir o prazo.
-Pois numa situação normal sabe que isso seria banal, mas tão perto das eleições... sabe que tive que expropriar alguns terrenos e aquilo... não se fica com boa imagem, percebe? Tem de acabar essa porcaria o quanto antes, seja de que maneira for...
-Mas assim ficaria cheio de lombas...
-E então? Mete-se uma placa de troço em obras, ou uns sinais de trânsito de 'Perigos vários' e toca a andar. E placas de lombas, vias em mau estado, piso escorregadio, declives acentuados... amigo... disso não falta no IEP!!
-Ah... então está bem...
E puffff!!! Como diria o outro... fez-se o Chocapic!!
É verdade que não sou uma pessoa muito viajada, mas entre viagens fisicas e televisivas juro que nunca reparei em tais placas supostamente provisórias (mas que acabam por ficar lá anos) noutros países. E se acham que serão 1 ou 2 modelos ora vejam...
-Lomba ... mesmo que aceite que possa haver um acidente de projecto, quando assinalam uma lomba juro que me faz confusão não resolverem antes o assunto de vez e alisarem a estrada, mas ainda mais confusão faz quando são várias seguidas. Que desculpa pode haver para isto??
-Depressão ...já percebi que é o nome genérico que dão desde valetas que abriram para passagem de um qualquer cabo até autênticas crateras no pavimento. Qualquer dia temos uma destas (imagem da Visão, ao lado) com uma simples placa a servir de desculpa para protelar o arranjo.
-Lomba ou Depressão ... e ficamos na ânsia, qual montanha russa, de sabermos se vamos saltar ou cair a pique. Pior...se repararem tem uma forma esculturalmente feminina e já não é o primeiro sinal que vejo com os 2 parafusos a calharem mesmo numa zona estratégica. Chamem-me depravada e digam que terei uma imaginação fértil, mas eu acho um sinal muito mal projectado, e deveria estar antes na estrada de Coina. E mais não explico...
-Piso Escorregadio ... e pronto?? Aguentem-se?? Uma coisa é ser escorregadio por queda de neve (apesar de eu ter a certeza que deve haver pisos adequados para essas situações) mas já passei por tantos em que o carro resvalava mesmo sem a intervenção da natureza que...desculpem.. não acho que me deva simplesmente conformar
-Bermas Baixas ...e um 'cadito de alcatrão a mais?? Não ficava resolvido??
-Descida/Subida de Inclinação Acentuada ...só em Portugal faria sentido não só se aceitar que uma estrada pudesse ter uma inclinação perigosa como ainda celebrar o facto com a conceituada prova da Rampa da Falperra
-Projecção de Gravilha ...e que tal TIRAREM de lá a gravilha?? custa assim tanto??
-Queda de Pedras ...acabou de levar com um calhau em cima?? So what?? Nós avisámos que podia acontecer e por isso óbvio que não nos vamos responsabilizar... mesmo que tenha que passar lá diariamente a caminho do trabalho por não haver vias alternativas... podia ter agido preventivamente e colocado uma grelha no tejadilho, certo???
-Saída num Cais ou Precipício ... fico a imaginar quem terá pensado... ''Bora fazer uma estrada a terminar no rio!!'' E depois admiram-se e aparecerem autocarros anfíbios como resposta a tal dilema!!
-Obstrução da via ...o texto dita assim''Indicação da proximidade de um troço de via pública onde a circulação se encontra obstruída por veículos.'' Obstruida por veículos?? E em vez de chamarem um reboque foram lá colocar um sinal? Lindo!! Sim... provavelmente até fica mais barato que o reboque... (claro que este só pode -pf digam-me que sim, apesar de lá não constar o 'temporariamente'- ser dos móveis e ter um tempo de utilização limite...certo????)
Mas o que mais gosto é este:
-Perigos Vários?? Isto é o cumulo do comodismo porque é mesmo pensar... que se f... o condutor. Ele que abra os olhos e logo percebe o que o espera. E PIMBA! nisto está numa vala descomunal, a escorregar estrada fora ou a levar com gravilha no focinho. É tipo Kinder-surpresa... nunca se sabe o que vem lá... ;)
Ultimamente a Lei de Murphy anda muito activa cá por casa. Desde o estor que se partiu até um puxador que saltou, mais o fundo das gavetas da cómoda dos miúdos. Tem havido de tudo, e obvio que eles já se apercebem. Mas o que mais os incomoda é ter havido nas ultimas semanas cerca de meia duzia de tacos (temos daqueles pequeninos, antigos) que se descolaram.
Esta manhã, ao acordar a Patapon vinha meio ensonada do quarto e ao passar no corredor fica-lhe um taco colado ao pé. Muito prontamente resmunga:
-Mamã!!! Temos de colar a casa!
Pois... eu não diria melhor!!!
*PS: Para quem não percebeu estas aqui ficam os links
http://www.youtube.com/watch?v=UtWsO8FMZXw
Esta manhã ao pequeno almoço decidi dar-lhes um pacotinho de leite com chocolate. Como a maluquinha do chocolate é a Patapon nem estranhei que ao fim de pouco tempo o Pandinha me dissesse que não queria mais leite e pedisse um Iogolino. Claro que quando um quer o outro exige e lá fui eu buscar os 2 Iogolinos. Ao abrir reparei que não tinha trazido as colheres, pelo que expliquei:
-É só um bocadinho que a mamã já vai buscar a colher.
-ASSSS COLHERES, MAMÃ! É preciso 2 colheres. Uma para mim, outra para o mano...
E eis que inauguro mais uma rúbrica neste tão afamado blog. Para aqueles momentos em que eles nos deliciam com a sua inocência e candura (ui! que eu hoje estou tão poética), cá fica o primeiro Momentos deliciosos'. Espero que apreciem e partilhem.
Ontem o pandinha andava de volta das cebolas. Quando olhei com mais atenção percebi que ele estava a pressionar aquela casca exterior contra o corpo da cebola.
-Que estás a fazer, filho?
E diz ele com o ar mais preocupado do Mundo:
-Está a arranjar... tava estragada!!
ADORO-TE, PUTO!!
A Patapon ao jantar:
-Não quero mais, mamã!
-Está bem, deixa estar que a mamã já leva o prato.
E nisto intervém o pandinha:
-Quer o da mana!!
-Não não quer!!, resmunga a pespineta enquanto afasta o prato do irmão.
-Mas disseste que não querias..., alega o co-irresponsável.
-Mas QUER!!
(e comeu tudo!!)
PS: não se preocupem que eu fui arranjar mais para o panduxa...
Aqui há dias fomos dar uma volta de autocarro com os miúdos até à pastelaria de um amigo nosso. Para prolongar um pouco o passeio quando regressávamos saimos numa paragem mais longe de casa e viemos um pouco a pé. Pelo caminho encontrámos 2 joaninhas... bem... juntas. Quer dizer... uma em cima da outra, percebem? E comenta o co-irresponsável:
-Cuidado aí não pisem que estão 2 joaninhas no caminho. Já viste que estão juntinhas? (e ri-se)
Ao que eu querendo responder sem que os miúdos percebessem digo também em tom de risota:
-Então... estão a procriar...
Entretanto chegamos a casa e começamos a falar no passeio.
-Então amanhã já podem contar na escola que andámos de autocarro e que fomos ver como se faz bolos.
E diz a pespineta:
-E vimos 2 Joanas a 'pucriar'
Dizia a minha filha:
- Olha a minha praia! As ondas estão pequeninas, estão?
- Não, querida... acho que não estão pequeninas.
- Pode ir sozinha para a água?
- Ahahaha! Não me parece, querida...
- Vamos ver!!!