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Os pés direitos

por twin_mummy, em 28.02.14

Não me perguntem porquê, mas ontem ao serão o puto quis calçar as galochas. E quando há gémeos envolvidos, e muito cansaço aplica-se a regra do 'Se não faz mal a ti nem a ninguém então podes'. E por isso deixei.

 

Assim que viro costas começa a chamar:

-Mãããããããããeeeeee! Esta é deste pé? -perguntava enquanto alinhava a bota direita com o pé direito.

-Sim, filho! -digo eu com aquele tom de entusiasmo das primeiras conquistas, apesar deles já se calçarem sozinhos há mais de um ano.

 

Nisto, ia eu já corredor fora quando ele chama novamente:

-E estaaaaaaa? É deste pé? -perguntava alinhando a bota esquerda com o único pé que lhe restava descalço. Ou....será que o puto tem dois pés direitos?

 

Pérolas dos mabecos: a prevenção

por twin_mummy, em 26.02.14

Esta semana, depois de uma grande aventura (que espero ter tempo para contar mais em pormenor em breve) fizemos a mudança das caminhas de grades para uma daquelas camas com gavetão. Como já estão 'crescidos' estamos a ver se os convencemos a largarem também a chucha. Ou melhor... as chuchas, já que ambos ultimamente se habituaram a ter duas 'just in case'.

 

Hoje foi daqueles dias em que eles chegaram da escola particularmente cansados (ou mimentos, como diz a minha filha) e ainda não estava o leitinho da hora de deitar todo bebido já o Pandinha se encostava a mim. No meio dos bocejos e resmungos diz ele com voz doce:

 

-Mamã... vai buscar a minha chucha...

-A chucha, querido? -respondo eu com aquele misto de ar admirado+desilusão.

-Sim, mamã... é melhor, que é para eu não chorar.

 

Ah, pronto...!!

Preparativos para o carnaval

por twin_mummy, em 24.02.14

Sim, o carnaval está quase a chegar. E com ele um consumismo desmesurado que acabou por adulterar tudo o que de tradicional e familiar esta quadra tinha.

 

Recordo-me de ser pequenina e ver a minha avó costurar as nossas máscaras de carnaval. Não eram destas em tecidos berrantes com penas e lantejoulas, mas eram os tradicionais e realistas fatos de varina, de princesa, ou até de capuchinho vermelho, mas com aqueles tecidos com diferentes texturas que pareciam usáveis e ajudavam a encarnar o papel.

 

Era também a única altura do ano em que a minha mãe me deixava usar maquilhagem. E nessa campo confesso que até tremi quando a minha filha aqui há tempos, ainda sem os 3 anos completados, veio pedir-me para pôr verniz porque uma coleguinha da turma tinha. MEDO! Não é medo que cresça... é apenas que não aproveite a infância pela ânsia de crescer...

 

Mas voltando à temática dos fatos cá por casa também procuramos ser um pouco mais originais do que simplesmente chegar a uma loja e retirar um fato de lantejoulas de entre um varão onde se acotovelam mais 50 fatos iguais (e não me venham dizer que os fatos não se acotovelam porque eu já assisti a uma cena dessas e é de bradar aos céus de tamanha violência). Claro que a vida já não é como era antigamente e o meu jeito para costura ficou-se por pregar botões, fazer bainhas, e algumas lições de bordado inglês à máquina com a minha querida avó Vitória que insistia 'Não é assim, filha!' até eu achar que não tinha jeito. Mas mesmo que houvesse tempo e conhecimento nem sequer tenho máquina nem sítio para a por, e por isso acabamos por fazer apenas alguns acessórios.

 

Este ano mais do que fazer, resolvemos reciclar aquele que no ano passado foi o capacete do Buzz Lighthyear. Comprado já em segunda mão, num tom azul de meter dó, acabou por ficar assim depois de passar pelas 'manitas de plata' (como ele gosta de lhes chamar e eu concordo para o fazer feliz) do co-irresponsável.

 

 

 Este ano, como o fato é do Faísca McQueen decidimos pintar de vermelho e colar uns autocolantes. Tudo obra do co-irresponsável, que não só pintou como fez, imprimiu, recortou e colou os autocolantes. Eu escrevi McQueen (sim, ele pediu para parecer que eu também estava incluida no trabalho, mas a verdade é que a letra dele é terrível) e coloquei (também sugestão do gajo) o tipo de óleo, à laia de grupo sanguíneo (para quem não percebe a piada todos os pilotos têm à frente do nome o grupo sanguíneo para o caso de haver algum acidente em que precisem de transfusão). E digam lá que não está fabulástico!?

Por isso cá por casa teremos um Ligtning McQueen (ou Faísca) com capacete e tudo, e uma borboleta. E por aí?

MIB Carris - Homens de quase negro

por twin_mummy, em 22.02.14

Parecia uma versão saloia do MIB-Homens de Negro, mas foi deles que me lembrei ontem durante o meu percurso de autocarro. A história conta-se em meia dúzia de linhas, mas mil palavras houvessem e não substituiria uma imagem. Pena não ter já trocado de telemóvel para o XPTO que me foi oferecido pelo co-irresponsável no meu aniversário de 2012 (sim, leram bem... ainda não me adaptei àquela tecnologia toda, mas juro que está nos meus planos).

 

Se já há muito tempo me tinha deixado de transportes públicos (excepção feita para quando opto pelo Metro para ir para o centro de Lisboa) não só por uma questão prática (havendo essa possibilidade não me parece lógico levar duas horas em transportes) mas também de comodidade -confesso- recentemente tive que recorrer novamente a estes. E estranhei aquele sistema de bilhetes. Pagar 0.50€ que seja por um bocado de papel recarregável que ao fim de 2 dias de uso já não funciona bem não me parece lógico. Mas agora é assim. E o papel do combóio não pode ser recarregado para o Metro, e o do metro nem sempre afina com o da Carris. Por isso 0.50€ para um, mais 0.50€ para outro, mais 0.50€ quando somos obrigados a substitui-lo e fico com aquela sensação de que me estão a roubar descaradamente.

 

De manhã, a horas impronunciáveis, é frequente ver passageiros em desespero para validarem os bilhetes. A paragem cheia de carneirinhos à espera que o carneiro da frente passe com o chip na máquina e que esta 'valide verde'. Aliás, recomendam que andemos sempre com o talão da compra para fazer prova de que está válido quando aquilo não funciona. É a mesma coisa que nos venderem uma tv que só dá os 'animados' (como diz o meu filho) de vez em quando e acharem isso normal. Chamem-me retrógrada, mas há tecnologias que não me parece que tragam grande melhoria à nossa vida.

 

Sou do tempo dos simples passes de plástico em que se colava uma senha mensal. Havia senha para a Carris e a combinada Metro-Carris. Agora, mesmo não andando de Metro, sou obrigada a pagar pela possibilidade de andar. E sou ainda do tempo do 'Pica', que era o nome que davamos ao revisor, que entrava pelo autocarro adentro com uma máquina estilo agrafador, e nos perfurava o bilhete.

 

Lembro-me de afinar com isso quando era pequenina, porque achava que de certa forma me estava a estragar aquele pedacinho de papel, e no entanto depois da experiência de ontem tenho saudade dos velhos 'Picas', que para além de nos estragarem o bilhete nos desgrenhavam o cabelo.

 

Ora e afinal o que se passou ontem? Nada mais que um encontro imediato com uma versão estilo MIB ou mesmo Matrix dos Picas. Ou melhor... três versões, ou melhor, 5 versões... Eu explico...

 

Ia eu e mais uma carrada de ovelhas num autocarro atrasado (isso não é novidade mas pelo menos agora com as novas tecnologias e o sistema de SMS podemos saber quão atrasado está) e apinhado quando o dito se imobilizou numa paragem central onde, por muito que entre carneirada, não costuma levar mais que 1 minuto ou 2 a retomar caminho. Estranhei a demora, sobretudo porque me apercebi também que havia pessoas a pedirem em vão para o motorista os deixar sair, e virei-me para trás (devido ao apinhanço seguia nas traseiras do autocarro num daqueles lugares que estimulam a toma de Kompensan).

 

Avançando de forma quase abutrea (mais um neologismo inteiramente da minha responsabilidade) por entre a carneirada aproximavam-se 3 silhuetas negras. Dois deles tinham casacos de 3/4 mas o terceiro envergava mesmo uma gabardine até aos pés, que lhe conferia o tal efeito Matrix. Com aparelhos electrónicos nas mãos seguiam corredor fora a apontar para cada um dos passageiros. Por momentos pensei que com uma luz intensa me iriam fazer esquecer do meu dia, mas afinal só queriam fazer scan no meu Navegante (para quem não está adaptado à terminologia é o nome pomposo que os passes têm agora).

 

De olhar ameaçador o Matrix fitou então uma ovelhinha tresmalhada que falava ao telemóvel com ar distraído. Notei um certo receio nos olhos dela quendo ele a fitou do alto dos quase 2 metros (sim, estou a exagerar mas acreditem que pela cara VIP do espécimen ele devia acreditar que tinha mesmo 2 metros) e lhe disse 'Este bilhete é da CP'. E nisto a senhora tira outro do bolso e pede que confirme se será aquele o certo. Com o scanner em riste e de olhar ameaçador o Matrix exclama 'Este foi validado pela última vez ontem às 16h32m e agora acusa que tem as viagens esgotadas.' E fica a fitar a dita senhora com cara de investigador de CSI que acabou de desmascarar um assassino em série.

 

Surgem então os dois restantes elementos do bando para terminarem de fiscalizar a rectaguarda do autocarro enquanto o Matrix dizia em voz seca e cara de poucos amigos para a senhora 'Vai ter de me acompanhar. Tem o seu documento de identificação?' e nisto olhei novamente só a ver se lhe teria crescido um crachá da PJ à cintura, mas não.  Continuava um simples fiscal da Carris, inchado no alto dos seus já 2 metros e meio. Foi então que o terceiro elemento do grupo disse em tom de caso para o motorista 'Já estão todos. Pode abrir a porta!'

 

E assim sairam os três, escoltando a senhora franzina, e indo-se juntar a mais dois MIB que aguardavam do lado de fora do autocarro. Ainda espreitei a ver se a senhora sacava de duas Desert Eagle ou de uma Kalashnikov, mas nada! Apenas sacou do Cartão de Cidadão e ficou impávida e serena enquanto o Matrix abria o caderninho das multas.

 

Foi assim, perante um autocarro apinhado de gente que comentava o absurdo de tal aparato, e a atitude excessiva dos MIB, que me recordei das palavras de um grande professor de faculdade:

 

-Quem não tem colh... puxa dos galões.

 

 

Pérolas dos mabecos: A história

por twin_mummy, em 19.02.14

Todas as noites, ao deitar os miudos, vemos em conjunto 2 livros escolhidos por deles (dica para não darem em loucos: comprar apenas livros com poucas páginas). Depois escolhem cada um a sua personagem e eu conto uma história original com essas personagens.

 

Ontem, tal como em tantos outros dias, o Pandinha queixou-se que tinha a fraldocas suja (será escusado entrar em pormenores ou corro o risco de vos fazer regurgitar já todo o jantar e ainda levar com um processo em cima). Enquanto lhe mudava a fralda a princesa, empunhando um dos livros por ela escolhido, aberto em frente ao nariz, exclama entusiasmada:

 

-Olha, mamã!! Estou com cara de história!!

Babababababadíssima...

por twin_mummy, em 18.02.14

Muito obrigada aos senhores Sapos pelo incrível destaque na página inicial dos Blogs do Sapo. Perdoem-me por não me expressar em bom português mas o que de imediato me ocorre dizer é 'Priceless' e 'Speechless'.

 

Espero que o destaque assim dado às Aplicações do Sapo também ajude a que estas sejam mais desenvolvidas muito em breve. Têm por aqui dois mabecos que esperam ansiosamente por mais 'Sapices'. A toda a equipa que se dedica a esta causa FORÇA! E muito, muito obrigada!

 

 

Filho de peixe...

por twin_mummy, em 16.02.14

Hoje tivemos a visita de um amigo do co-irresponsável que queria substituir umas peças na mota e veio até cá. Não é que a oficina seja grande mas dá-se sempre um jeito para ajudar os amigos, e para mim é um pouco de silêncio que ganho quando os homens semi-crescidos vão brincar com as motinhas.

 

Nisto os mabecos chegam de casa da avó e perguntam pelo pai. Ainda pensei se seria melhor esperar que ele subisse, mas depois resolvi arriscar e levá-los à garagem, sempre a dar a chazada de que deveriam portar-se bem.

 

Pois contra todas as expectativas portaram-se magistralmente bem, e por entre muitas perguntas e correrias lá puseram dois homens semi-crescidos a rir ao entregarem-lhes bolachas com os Angry Birds estampados directamente naquelas mãos impregnadas de óleo.

 

Como se aproximava a hora do jantar disse para se despedirem do amigo do pai e me seguirem.

 

-A mota está estragada, pois está? -indagava o Pandinha tentando ganhar tempo.

-Sim, está estragada e o papá está a ajudar a arranjar. Mas sobe com a mamã que eu já vou lá ter. -respondia o co-irresponsável.

-Maaaasssss... eu quero andar nela!

 

{#emotions_dlg.sidemouth}

 

E pronto... lá passámos os minutos seguintes a tentar argumentar com um puto de 3 anos de que a mota talvez fosse ligeiramente grande e pesada para ele.

Just in case...

por twin_mummy, em 16.02.14

Ainda a propósito do São Valentim...

 

Fui esta manhã ao Pingo Doce fazer umas comprinhas e ao passar na secção da fruta a promoção dos morangos despertou-me a atenção. Porque adoro morangos, porque tinham bom ar, porque estavam a bom preço e porque estavam ainda acompanhados de pacotes de natas como sugestão para uma sobremesa romântica. Mas o mais caricato é que por entre morangos e natas e caixas de frutos silvestres em forma de coração estavam... caixas de preservativos. Não é por nada, mas morangos e natas e... 'just in case'... preservativos!

O amor cá por casa...

por twin_mummy, em 15.02.14

Assumo publicamente que não considero o co-irresponsável uma pessoa particularmente lamechas (e reparem que não o digo de forma perjurativa pois fosse ele uma barra de chocolate e como é sabido eu não gostaria mais dele). Tem os seus dias, tem as suas telhas, um feitio de bradar aos céus (e eu também, sim...) e nestes 18 anos de namoro confesso que houve dias em que já nem o podia ver à frente. Mas depois tem destas coisas... 

 

Manhã do dia de São Valentim... 'Os totós da princesa'

 

 

Noite do dia de São Valentim... 'Entradinha de cogumelos'

 

 

É por estas e por outras destas que quando perguntas 'Will you be my Valentine?' a resposta será sempre... 'Always'.

 

E por aqui me fico a derreter no sofá depois deste belo dia de são Valentim.

 

E o vosso, como foi?

 

Coração de Arame

por twin_mummy, em 14.02.14

Como não poderia deixar de ser o post de hoje tem a ver com amor. 

 

Não sou apologista desta sociedade de consumo em que se transforma cada gesto num negócio, nem tão pouco acho que o sentimento deve ser confinado a uma data específica. Tal como o Natal, o Dia dos Namorados é quando um homem quiser. Ou uma mulher. Ou um mabeco. E deveria ser todos os dias.

 

Muita gente estranha o facto de eu continuar a tratar o co-irresponsável por 'namorado'. E nem é por não sermos oficialmente 'casados', mas porque não gosto sequer da palavra marido ou mesmo companheiro (desculpem-me mas quando referem a palavra companheiro imagino sempre dois gajos a jogar à sueca ou a dar uma corridinha pela expo), e porque espero que ainda seja e queira continuar a ser o meu namorado.

 

Em todos estes anos de convivência, em todas as festas e aniversários, já tive oportunidade de o presentear de muitas formas, mas acabo por preferir sempre esta forma mais pública, que nada custa, e que o deixa enrubescido. O plano original era irmos jantar fora, num jantar temático a dois em que iriamos trocar poemas originais presos em garrafinhas de vidro (não a ideia lamechas não é minha nem dele mas da nossa tasquinha preferida). Acontece que andamos ambos exaustos e que eu tenho tantas coisas para tratar que decidimos cancelar tudo e ficar em casa. Sem mabecos na mesma, mas em casa, no quentinho e no silêncio. 

 

E como depois de 3 semanas alucinantes não me sobra cérebro para fazer o poema aproveito para fazer minhas as palavras de um dos meus autores preferidos, e reafirmar que adoro o José Carlos Fernandes. Pela simplicidade da escrita, do desenho, mas sobretudo pela coragem que teve para, num País como Portugal, dedicar-se à escrita de... BD. Para ele um grande beijo, muitas saudades, e a promessa de que cá em casa continuará a haver sempre pudim. Para o pessoal todo da 'velha guarda' da editora (Devir) obrigada por terem apostado em BD portuguesa com qualidade. E para o co-irresponsável apenas a garantia de que também eu não hesitaria perante um coração de arame... sempre!

 

Para quem não conhece fica a sugestão de leitura e de prenda para dia de São Valentim: Coração de Arame, José Carlos Fonseca, Devir.

 

Votos de um doce dia dos namorados para todos vós, e que o sentimento perdure por muitos anos. Só porque são esses bons sentimentos que valem por toda uma vida.

 

 

 

 

Viva a Petinga!

por twin_mummy, em 11.02.14

Certamente que já devem ter percebido que eu sou bom garfo. E quando se trata de comidinha portuguesa ainda mais. E não é que a vida normalmente se preste a luxos destes mas decidi ir à praça, à minha peixaria de confiança, comprar algo que por norma não se encontra nos supermercados: petinga. Felizmente fui bem sucedida, e acabei por 'pescar' meio quilinho delas.

 

E porque sou mazinha e gosto de vos espicaçar, cá fica a foto do nosso jantarinho de petingas fritas com arroz de feijão. E digo 'nosso' porque até os mabecos alinharam.

 

Agora estou aqui a imaginar a conversa deles amanhã na escola, a falarem de petingas, e o ar de choque com que muitos adeptos da comidinha passada vão ficar. Mas é para o lado que durmo melhor... espero eu, já que as noites ultimamente não têm sido muito boas e serei de momento pouco mais que um zombie.

Totais - Ontem

por twin_mummy, em 10.02.14
  1. Visitas - 123
  2. Média diária de visitas - 123
  3. Visualizações - 479
  4. Média diária de Visualizações - 479

WHAAAATTTT??? Quase 500 visualizações? E num Domingo? Lá se vai a minha teoria de que a malta vinha aqui só para não trabalhar uns minutos...lol

Seja como for é brutal e muito obrigada a todos/as pelo interesse!

Pensamento do dia: Alka-seltzer

por twin_mummy, em 10.02.14

 

Há malta que por sistema logo de manhã, ao acordar, deveria tomar um Alka-selzer. Só para ver se andavam com menos azia...

Pensamento do dia (da noite): O OVNI

por twin_mummy, em 09.02.14

 

Com tanto vento que por aqui está hoje, estou a pensar num novo jogo chamado 'Descobre o OVNI'.

Quero viver na casa do Pingu

por twin_mummy, em 09.02.14

Para quem não tem mabecos pequenos aconselho a sintonizarem o JimJam e espreitarem um episódio do Pingu. Como o próprio nome faz adivinhar é um pinguim, que vive num igloo com os pais e a irmã mais nova, a Pinga.

 

Trata-se de uma série animada pelo método claymation (sim fui ver na wikipedia qual era o nome pomposo para designar a animação feita com aqueles bonecos de plasticina) iniciada nos anos 80 e que se prolongou até ao século XXI. Tem a grande desvantagem de se vislumbrar por lá uma mosca de vez em quando no cenário, mas os bonecos ficam extremamente patuscos e sempre podemos fingir que é um Sasquatch (vulgo Bigfoot mas como o blog é meu uso a designação que mais me aprouver).

 

Por incrível que pareça tornou-se série de culto ao ponto do mershandising atingir valores exurbitantes. E bem que percebemos isso quando nos decidimos pelo tema do Pingu para o 2º aniversário dos miúdos. Como não havia nada no site oficial da série e muito menos em Portugal, tivemos que adquirir as figurinhas via leilão do ebay e para não me chamarem parva nem sequer irei dizer quanto demos por elas, mas sinceramente valeu cada cêntimo...ou melhor... cada libra... só pela forma como os miúdos reagiram.

 

Retomando o tema da série, permite-nos acompanhar as aventuras nada didácticas de um pinguim que só faz disparates, entre os quais perder a irmã quando esta era apenas um ovinho. Mas diabruras à parte, o que me fascina mesmo é a casa...ou igloo.

 

Por um lado acho extraordinário que seja arraçada de saco de Sport-billy (uma outra série de culto... esta do 'meu tempo'), e que os meros 5m2 exteriores correspondam a uma mansão a perder de vista no interior. Confesso que muitas vezes ao abrir a porta do nosso minúsculo apartamento dou por mim a pensar se terá havido na minha ausência um Querido Mudei a Casa ou um Reconstrução Total (o equivalente estrangeiro e em escala megalómana) que lhe permitam assumir essa característica. Dava-me jeito não só ter um quarto extra onde conseguisse aliar a função do escritório perdido com a transformação do dito para quarto dos mabecos com a de quarto de brincadeiras para os ditos (os mabecos), de forma a voltarmos a ter uma sala de estar bem arrumada (dream on!).

 

Outra questão tem a ver com as janelas e a iluminação das divisões pois por norma no exterior do igloo a única abertura que se vislumbra é a porta, mas quando se observa as cenas de interior há sempre uma janela em cada divisória ou pelo menos uma iluminação digna de palco de teatro mas sem que se veja um único holofote ou mesmo candeeiro. Seria um espectáculo poder usufruir dessas janelas mágicas na minha casa de banho interior e poder poupar na conta da electricidade apenas com o brilho que emanasse das paredes. Mas não sei porquê... aqui não funciona.

 

Também não consigo, com estes dois mabecos, manter a casa com aquela limpeza e arrumação imaculada mas penso que se deva também ao facto de não haver por ali cantos (nem na junção das divisões eles parecem existir) para onde o cotão e o pó se esgueirem e não haver assim tantos armários onde guardar coisas. E com menos coisas claro que haverá menos desarrumação.

 

Só não compreendo porque é que o pai do Pingu está constantemente a passar roupa a ferro porque também nesse aspecto, e como se pode ver pla imagem, podiam poupar imenso tempo e esforço dado andarem sempre de barbatana à mostra.

 

E como não poderia deixar de ser, invejo também aquele sistema monetário em que se pode adquirir tudo usando peixe como moeda de troca, e em que a solução para a falta de moeda é nada mais nada menos que uma cana de pesca sem isco, um orifício circular aberto em qualquer localização no gelo (não me parece de todo que tentem localizar os lagos, mas os peixes-moeda estão sempre a menos de 30cms da superfície). Aquilo é a famosa árvore das patacas tornada realidade, apenas com a diferença de que não é uma árvore e que o 'cacau' vem do chão e não do ar.

 

Chamem-me sonhadora, mas caramba... como seria bom eu poder dizer no supermercado 'Peço desculpa mas vou ali apanhar mais duas pescadas para poder levar outro carrinho de compras.' ou então numa loja de griffe eu ousar exclamar 'Guarde-me aí esse vestido de gala que eu já venho com um atum para troca!'. Acabaríamos era com a secção de pescado dos supermecados mas olhem... era por um bom motivo!

 

 

As imagens utilizadas neste blog são na sua maioria de autoria própria ou de amigos e familiares, com o devido consentimento. A autoria daquelas que são retiradas da internet será indicada sempre que seja possível fazê-lo de forma inequívoca, mas mesmo assim poderão ser removidas caso o autor o entenda, bastando para tal contactar-me para o e-mail aqui indicado.

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