Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Como os putos andam agora a interessar-se mais por filmes que não sejam de desenhos animados iniciámos uma maratona de clássicos. A abrir as hostilidades vimos a saga do Star Wars.
A dada altura a princesa Leia e o Han Solo começam a aproximar-se, olhos nos olhos. Diz a minha filha de rompante:
-Não! Não me digas que se vão beijar na boca!
(eles beijam-se na boca)
-Ohhhh! Viste aquilo, mãe? Eles beijaram-se na boca e nem são casados!!
Juro que ainda pensei se lhe deveria dizer a verdade, mas por entre risos contidos meus e do pai lá lhe respondi:
-Lembra-te disso daqui a uns anos, filha...
Para a maior parte dos portugueses esta será a época da morte e ressureição de Cristo, para muitos outros uma desculpa para reunir a família à volta da mesa.
Não é que não tenha também havido por cá boa petiscada, porque houve! Aliás... cá por casa qualquer motivo é bom para se reunir a malta à mesa e qualquer motivo é bom para se abrir um bom vinho. Como compreendo que nestas coisas uma imagem vale por mil palavras deixo-vos uma pequena amostra do que por cá se comeu.
Desde o hambúrger XL em bolo do caco caseiro, passando pelo polvo à lagareiro, até chegar a um belo cozido à portuguesa e terminar no tradicional cabrito assado no forno.
Porque cá em casa não gostamos muito de celebrar tristezas, no ano passado resolvemos celebrar a Páscoa à nossa maneira. Além de reunir a família à mesa, reunimos também a família na caça ao ovo. E haja alegria!
É certo que não faz sentido haver um coelho relacionado de alguma forma com ovos de chocolate, é certo que no fundo tudo isto descambou de uma festa pagã em que tanto o coelho como o ovo eram símbolos de fertilidade, e que disso queremos distância que para fertilidade já basta uma falha qualquer da pílula resultar em gémeos... mas o que é certo é que a malta diverte-se a esconder os ovos, os mabecos a procurarem por eles. E com a GoPro consegue-se imagens espectaculares como esta...
E sim, também filmámos para mais tarde recordar. Quero guardar estas gargalhadas para sempre! E por isso enquanto depender de mim vai haver sempre caça ao ovo cá por casa.
Entretanto este ano descobri uma outra preciosidade da Regina... coelhos de chocolate para enfeitar. Cada caixa tem um coelho normalíssimo em chocolate de leite, e uma bisnaga de chocolate branco para enfeitar.
O limite, como podem ver pela imagem abaixo é a imaginação, e confesso que estou muito orgulhosa das obras de arte dos meus mabecos, que já contam 5 anos. Como o tempo passa...
E de uma forma ou de outra o que conta é que o tempo seja mesmo bem passado, certo? Cá por casa, juro que foi! E por aí?
Íamos a sair de casa e diz o Pandinha para a Patapon:
-É melhor ires fazer xixi para depois não ficares ofendida.
Estranhando o comentário perguntei:
-Para não ficar quê?
-Ofendida! Ela às vezes fica ofendida comigo. É assim como ficar chateada. É isso que ofendida quer dizer...
E lá fiquei eu muito mais esclarecida.
Como costumo sempre dizer dia do pai, da mãe, da mulher ou mesmo o Natal deveria ser todos os dias. E é nesse sentido que educo os meus filhos, a dar valor à família, à vida, e às pessoas que os querem bem sempre. Mas mesmo assim não poderia deixar de hoje fazer a devida homenagem aos pais. E digo no plural porque não pretendo fazer apenas ao meu mas a todos aqueles que fazem por merecer tal título. Sejam eles pais de sangue ou de coração.
Àquele que me ensinou a andar de bicicleta mas também a usar um canivete, que me embalou nos braços noite fora quando eu estava com otite, que me massajava os pés à noite, até eu adormecer... não há palavras para explicar o quanto te adoro. Obrigada por veres mais além e não me limitares ao papel que a sociedade nos parece tentar vergar. Sou e sempre serei o teu 'João' e tomara eu que ainda tivesses saúde para me levar à caça.
Ao meu avô Chico, por todos aqueles passeios de eléctrico que nunca esquecerei e pelas mihentas vezes que me proporcionou ver filmes de cowboys confortavemente instalada nos camarotes do Odeon. Para onde quer que a bruma te tenha levado, espero que continues a assistir aos combates de Wrestling e que estes ainda façam cair aquela tua fachada militar. Porque é a sorrir assim que ainda me recordo de ti.
Ao meu sogro, que nem pai chegou a ser, mas que quis o destino viesse a tornar-se avô. Que não haja qualquer dúvida que não é o sangue que nos une mas o coração, e que é um segundo pai que os meus filhos vêem nele. Por ser o avô mais babado e criançolas que conheço e por ser também como um pai para o pai dos meus filhos... obrigado!
E como não poderia deixar de ser, àquele pai que me permitiu ser mãe. Que sejas sempre o herói dos teus filhos, o mestre, o exemplo, mas sobretudo... que nunca esqueças aquele lado doce que te deixa de sorriso rasgado e ar de puto, a rebolar com eles no chão.
De um modo geral, a todos os homens da minha vida, que de uma forma ou outra se cruzaram no meu caminho, e a quem alguém tem o orgulho de chamar pai. Que sejam sempre bons pais e nunca se esqueçam o que é ser filho. Nenhum dos dois papéis é fácil, mas existem as mães, as filhas e as irmãs para ajudar... ahahah!
E porque não são só os meus mabecos que dizem coisas estapafurdias resolvi partilhar aquelas que me vão passando pela vida.
Hoje na charcutaria estava eu sossegada a aguardar a minha vez quando a senhora que estava a ser atendida pede:
-E agora quero umas 100 gramas de fiambre magro do lombo de frango.
E eu fiquei a pensar que para ter lombo deve ser um frango mesmo grande!
O que a malta faz quando está sem os putos? Vai à Conchanata almoçar um belo de um banana split.
Para quem não conhece é uma das melhores gelatarias de Lisboa e fica na Avenida da Igreja. O espaço em si é minúsculo, as filas sempre enormes, mas vale bem a espera.
O nome vem da especialidade deles, que é um gelado de nata coberto de molho de morango, numa taça com formato de concha. Mas tem muito mais para saborear. São cerca de 15-20 sabores que poderão ser servidos em cone, copo ou taça. Também têm waffles deliciosos. E quando se pede com chantilly não são parcos a servir.
Fica a sugestão e a imagem, que vale por mil palavras...
O nosso primeiro Verão...
-Oh, Mãe! Nunca mais é Verão! - dizia a minha filha a suspirar.
-Ainda estamos no Inverno. Falta um bocadinho para o Verão. -explico eu.
-Mas eu penso no Verão, penso, penso... e nunca mais acontece!
-Oh, querida... se fosse assim tão fácil. Infelizmente não basta pensar no que queremos para as coisas acontecerem. E há coisas que podem ser e outras que não podem, por muito que se queira.
-Mas eu gosto mesmo do Verão. Pode-se andar na praia, estar na piscina sem ter frio. Nunca devia ser Inverno!
-Ahhh... mas isso não pode ser. Depois como é que as plantas cresciam e os rios ficavam com água? O Inverno também é preciso.
-Então... então... era uns dias Verão e outros Inverno... para não demorar tanto!
E assim, como homenagem à minha filha, cá vai...
Dizia a minha filha:
-Adoro-te 519.
-E porque não 520? -pergunto.
-Está bem! Adoro-te 520!
-E porque não 560? -provoco eu.
-Olha... adoro-te até ao número que sabes contar!
Comer torresmos não faz bem à saúde. Comer torresmos não faz bem à saúde. Comer torresmos... comer torresmos... comer... BAH!