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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Depois de me terem origado a mim e ao co-irresponsável a ir buscar incontáveis baldinhos de água para por na piscina escavada no areal da praia, a Patapon vira costas, atira-se para o areal e começa a agitar os braços para fazer anjinhos na areia. Diz o Pandinha:
-Então e a piscina?
-Já está boa.
-Não! Temos que alargar e fazer um muro a toda a volta.
-Olha! Faz tu! Eu estou farta.
-Mas a piscina é dos dois. Tens de ajudar.
-Eu? Eu não. Eu quero ser veterinária e não vejo aqui nenhum animal. Mas tu como queres ser construtor, constrói-me aí uma piscina.
Dia maravilhoso de praia (sim estamos de férias), e o puto enterra-se até à cintura. Digo eu na brincadeira:
-Pareces um sereio.
Pergunta o co-irresponsável:
-Não é sereio que se diz, pois não? Como é que se chama a um homem com cauda de peixe?
(silêncio)
-Então... é tritão, não é?
-Ah, sim! -exclamam os putos em uníssono.
-Então e o rei dos tritões e das sereias, quem se lembra? -pergunto eu.
Resposta pronta da patapon:
-Quarentão!
A passear pelas dunas, de chinelos na mão rumo ao mar para o célebre baptismo de pés (não é que a água não esteja quentinha mas o ar cá fora ainda está fresco para banhos de mar) e pergunta a Patapon:
-O mar ainda é longe?
-Não, querida. É já ali a seguir.
-A seguir àquela bossa?
E foi assim que me caiu a chapa e derrapei na maionaise até à minha infância... Se o Areias é um camelo uma duna pode muito bem ser uma bossa!
Diz o puto empoleirado no telhado da casinha de brincar:
-Eu já não quero ser crocodilo...
-O quê?
-Eu antes queria ser crocodilo, mas agora já não, porque senão não podia escalar, e estar aqui é tão bom.
-Pois, deve ser...
-Tu querias ser criança?
-Não. Já fui e gostei muito, mas agora gosto de ser crescida.
-A vida de criança é assim... é tão bom!
(pois é...penso eu)
Como já vem sendo tradição, assim que o sol começou a raiar com mais vontade fomos à Conchanata comer o primeiro gelado do ano. Depois deste todos os outros pecam por defeito. Decididamente até os putos concordam que vale a pena a espera na longa fila.
Um brinde aos momentos gelados em familia. Boa Primavera para todos vós!
Dizia a minha filha ao jantar:
-O Filipe hoje andava atrás de mim porque me queria beijar.
-O QUÊÊÊÊ? - digo eu quase a engasgar-me com o bife.
-Sim... aqui há dias era uma manada!
-Uma manada? Como assim?
-Uma manada de miúdos atrás de mim, a quererem-me beijar...
(pesquisa na net: onde comprar uma espingarda com mira telescópica)
Adoro quando vou pela rua fora e alguém que conheço de há longa data, e com quem cheguei a trabalhar, vem efusivo na minha direcção, sorriso rasgado, e comenta:
-Olá Sofia! Então como estás?
E eu (pensando quem será essa Sofia, e porque verdade seja dita me lembro mais da alcunha do que do nome dele), sorrio de volta e respondo:
-Tudo bem. E vocês?
E hoje o grito de ordem cá por casa é:
-Vou-te comer! (estão a jogar às damas)
Pela primeira vez na vida decidi fazer cachupa. O mais difícil foi tirar a foto com o prato intacto, já que a malta se atirou que nem uns galifões.
E para dar continuidade ao fim de semana de excessos, entrecosto frito com banha (à moda do Algarve), acompanhado de favas passadas no molho da fritura.
Valha-nos os rabanetes para cortar na gordura e a bela da tábua de queijos (para desenjoar) acompanhada de um belo Pombal do Vesúvio. Recomenda-se!