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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Passar o Natal e o Fim de Ano pelo campo tem destas coisas. Para além da comidinha tradicional, da família reunida, das prendas e da gestão de incidentes com o Pai Natal (pelas prendas que não trouxe e por aquelas que não deveria ter trazido... mas a isso voltaremos em altura mais oportuna), há todo um mundo que se nos depara porta fora. Bem... e porta dentro também, já que a lareira é das coisas que mais aprecio (devo ser descendente da Gata Borralheira).
Já tivemos oportunidade de ir visitar as ovelhas do vizinho e ver os cordeirinhos com pouco mais de 1 semana de vida, e já fomos passear à praia, onde os putos insistiam para irmos buscar uns baldinhos de água às ondas de 4 metros, e que terminou com eles a atirarem areia um ao outro (duhhh, claro que não deveria esperar outra coisa, mas ainda tenho a minha dose de ingenuidade).
Mas o ponto alto (até agora) foi a apanha da laranja. Não é que a malta tenha uma grande herdade, mas os crescidos da casa fizeram questão de esperar pela vinda dos meus mabecos para colherem as laranjitas da árvore que está no quintal. É apenas uma única e singela árvore, mas deu-nos que fazer por uns minutos, e os miúdos bem que se divertiram. E agora que bem que sabem para cortar o sabor dos doces! E a parte melhor? Eles poderem não só perceber todo o trajecto das ditas desde a origem até ao prato, mas poderem sobretudo afirmar com orgulho que foram eles que apanharam.
Fica a sugestão para uma actividade diferente e o incentivo para depois aqui partilharem!!
Mais inacreditável que perceber que já passou mais um Natal é fazer a retrospectiva das fotos dos mabecos e perceber o quanto eles cresceram neste ano. E falo disso hoje porque, no meio da pausa festiva, tivemos que fazer uma viagem forçada a Lisboa para levantar as prendas de Natal das avós, desalfandegar a prenda de anos do Pandinha, e ver se ainda tinhamos garagem, circulando por ruas apinhadas de lixo.
Tudo isto porque eu feita parva até contei com os atrasos e greves de época Natalícia dos CTT e pedi entrega dos álbuns na loja, mas por acaso -só por acaso- quando me desloquei de propósito lá de forma a fazer o pedido pois via online só surgia a opção de entrega ao domicílio, explicando não querer ficar dependente dos CTT, não referiram que as entregas da loja também eram via CTT. Resultado? As avós receberam o voucher, que eu depois recolhi prometendo trocar pelo dito álbum. Verdade seja dita...valeu pela espera, mas caramba... tinha sido giro oferecer na noite de Natal.
Quanto à alfândega, como têm 10 dias úteis para notificar a malta, porque não demorar mesmo os tais 10 dias e fazer com que o último coincida com a greve dos CTT? Esteve lá o co-irresponsável à espera que aquilo abrisse logo de manhãzita e nem um aviso escrito se dignaram pôr. Não! É muito mais interessante deixar a malta à espera e depois ir avisando, um a um, que eles até estão ali, até têm as encomendas ao alcance da mão, mas como a entrega deve ser feita pelos CTT (o guichet do lado) e estes estão em greve, as mãos deles são insubstituíveis. Aposto que fazem de propósito e filmam a cara da malta para depois se deliciarem no Ano Novo com uma sessão cinematográfica do 'Melhores caretas de 2013'. Ora como a prenda fazia pendant com a da Patapon já estavamos a planear ter de dar outra coisa, mas felizmente a ida à alfândega ontem correu bem, e já estamos a embrulhar tudo para eles desembrulharem daqui a uns dias.
Em relação à garagem, e depois de 3 dias de obras em que estas foram dadas como terminadas, tendo eu a tal cascata de água digna de um Zebro (já para nem falar do belo acabamento em cimento e da anilha desapertada e desaparafusada da parede), tive que fazer o que melhor sei fazer, e escrevi que me desunhei para a administração não deixar isto em claro e poder ser de alguma forma responsabilizada caso os bens lá guardados (os que não tive para onde mudar) ficassem danificados de alguma forma. E como que por magia lá o encarregado me ligou tentando convencer que este problema era outro, que não o que ele tentou reparar. E que era mesmo assim, que tinha de escoar (a goteira que me inundava meia garagem seria por isso parte da solução e não um problema).
Ora acontece -para que conste fiquem já todos os encarregados de obra e afins a saber- que podemos ainda estar em época Natalícia mas eu não sou um perú! Não me comem assim com tanta facilidade. É que o problema pode ser outro (não é) mas apareceu -coincidência das coincidências- DEPOIS da dita reparação, e de qualquer forma, alguém com um mínimo de brio profissional não dá como finalizada uma obra nestas condições. E em pausa ou não ele que mexesse o rabo e viesse cá reparar. E veio! Não foi na quinta, nem na sexta, nem no sábado, nem no domingo, mas veio na segunda feira. Interessante perceber que conceito tuga de urgente é sinónimo de 4 dias (já com o cano da cozinha foi assim), mas se ainda ficou a pingar... ficou um pouco melhor. E agora no Ano Novo voltaremos a conversar. Mas à semelhança do empreiteiro, e dos senhores do lixo e do lixo da assembleia (não, não me enganei a escrever) também eu mereço uma pausa... quanto mais não seja para depois ter tolerância (não de ponto mas de ânimo) para aturar as greves e pausas dos outros...
Créditos da foto da ave recheada: receitassimples.com.br