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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Esta semana, depois de uma grande aventura (que espero ter tempo para contar mais em pormenor em breve) fizemos a mudança das caminhas de grades para uma daquelas camas com gavetão. Como já estão 'crescidos' estamos a ver se os convencemos a largarem também a chucha. Ou melhor... as chuchas, já que ambos ultimamente se habituaram a ter duas 'just in case'.
Hoje foi daqueles dias em que eles chegaram da escola particularmente cansados (ou mimentos, como diz a minha filha) e ainda não estava o leitinho da hora de deitar todo bebido já o Pandinha se encostava a mim. No meio dos bocejos e resmungos diz ele com voz doce:
-Mamã... vai buscar a minha chucha...
-A chucha, querido? -respondo eu com aquele misto de ar admirado+desilusão.
-Sim, mamã... é melhor, que é para eu não chorar.
Ah, pronto...!!
E foi com esta frase que a minha filha de 2 anos se queixou quando o comboiozinho de madeira dela descarrilou aqui há dias.
Para mim que assisti ao 'acidente' até percebo a preocupação com o bem estar dos passageiros, mas pensei que não seria caso para tanto já que apenas tombou ligeiramente uma das carruagens e outras alturas houve em que ele se estatelou mesmo por completo no chão e da boca dela nem um 'Ai'.
Por isso achei exagerado, sim. Mas por outro lado questiono-me que se calhar para ela até era caso para isto e muito mais. Afinal eu quando era pequenina também me preocupava com o bem estar dos meus bonecos e não havia noite em que não os fosse tapar, não fosse dar-se o caso de se constiparem durante a noite e eu depois ficar com um peso na consciência, né?
Também me preocupava em vestir as bonecas a condizer porque em qualquer altura poderiam ter de ir para alguma festa para que fossem convidadas, claro!!! E fazia cortes de cabelo arrojados nas Nancys... se bem que até hoje ainda não percebi porque é que não voltava a crescer...
Por tudo isto lembrei-me de partilhar esta história para desejar boa tarde a todas as crianças grandes que estão por aí a fingir que são apenas mães...