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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Neste dia dos avós, e estando eu a tentar ter férias no sossego do campo, gostaria de prestar a minha homenagem aos avós do puto aqui do lado que está a aprender a tocar saxofone.
Fico com a certeza de três coisas:
1. Fazer escalas repetidamente de manhã e à tarde é um bom começo e um mal necessário, mas não é o mesmo que saber tocar (por isso não vale a pena filmarem e baterem palmas);
2. Compreendo agora melhor a relação entre velhice, paciência e surdez. Só isso explica o sorriso que lhes persiste nos lábios depois de dias a fio de escalas...
3. NUNCA serás a Lisa!
Estivemos a passar uns dias no campo/ praia, em casa de familiares. Por lá não há tantos canais e o tempo passa mais lentamente. E assim acabamos muitas vezes por ver programas menos usuais como o Tour de France.
Esta é uma das zonas mais frequentadas por ciclistas em treinos. Não só amadores como profissionais, daqueles com equipamento completo a evidenciar os patrocínios.
Numa ida à mercearia local (a pé como convém), passa por nós um grupo de ciclistas e exclama entusiasmada a Patapon:
-Olha! O pai costuma ver esta série!
Passar o Natal e o Fim de Ano pelo campo tem destas coisas. Para além da comidinha tradicional, da família reunida, das prendas e da gestão de incidentes com o Pai Natal (pelas prendas que não trouxe e por aquelas que não deveria ter trazido... mas a isso voltaremos em altura mais oportuna), há todo um mundo que se nos depara porta fora. Bem... e porta dentro também, já que a lareira é das coisas que mais aprecio (devo ser descendente da Gata Borralheira).
Já tivemos oportunidade de ir visitar as ovelhas do vizinho e ver os cordeirinhos com pouco mais de 1 semana de vida, e já fomos passear à praia, onde os putos insistiam para irmos buscar uns baldinhos de água às ondas de 4 metros, e que terminou com eles a atirarem areia um ao outro (duhhh, claro que não deveria esperar outra coisa, mas ainda tenho a minha dose de ingenuidade).
Mas o ponto alto (até agora) foi a apanha da laranja. Não é que a malta tenha uma grande herdade, mas os crescidos da casa fizeram questão de esperar pela vinda dos meus mabecos para colherem as laranjitas da árvore que está no quintal. É apenas uma única e singela árvore, mas deu-nos que fazer por uns minutos, e os miúdos bem que se divertiram. E agora que bem que sabem para cortar o sabor dos doces! E a parte melhor? Eles poderem não só perceber todo o trajecto das ditas desde a origem até ao prato, mas poderem sobretudo afirmar com orgulho que foram eles que apanharam.
Fica a sugestão para uma actividade diferente e o incentivo para depois aqui partilharem!!