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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Sento-me no sofá para, menos de um minuto depois me pedirem para ir buscar o Jenga. Oiço peças a cair repetidamente por entre gritos, ora de emoção, ora de raiva por aquilo tombar. Duuuhhhh! É o Jenga, putos!
Como irritar os mabecos: cantar o refrão do Ruca em altos berros!
Ora toma lá morangos!
OK... É oficial! O meu puto é maquiavélico. Um autêntico manipulador! Está a ver um episódio do homem-aranha e a mana à espera para ser ela a escolher o que vemos a seguir, e nisto o episódio acaba.
Quando lhe pergunto a ela o que é que ela quer, diz o mabeco:
-Espera que eu quero voltar para trás para te mostrar uma parte.
E digo eu.. -Vá... não sejas assim que é a vez da tua irmã escolher e ela já disse que hoje não quer o homem-aranha.
E salta ele: -Mas queres ver o Thor, não queres?
E perante o sim babado da miúda que tem uma paixoneta nada secreta pelo Thor o sacana do puto passa 14 minutos para trás.
Não sei se ria com ele, se chore com ela...
Estavamos a ver o filme Brave, e na parte em que a princesa vai ter com uma bruxa e a vassoura da dita começa a varrer sozinha, a Patapon fica muito interessada.
-Aquela é uma bruxa, mamã?
-Sim, é.
-Ela tem uma vassoura.
-Pois tem.
-Mãe... tu também tens uma vassoura...
(sim, por esta altura eu já estava a perceber onde a conversa iria parar, mas mesmo assim aguardei e...)
-És uma bruxa?
-Infelizmente não filha... eu juro que já tentei mas a minha vassoura não se mexe sozinha...
E lá ficou a miúda desiludida por ser filha de uma comum mortal. Acham que se explicar que nos jogos de role play de Dungeons and Dragons e nos jogos de Playstation sou uma guerreira fantástica ajuda?
Num dos muitos momentos em que os mabecos se tentam esgueirar para a sala para ver TV sem arrumar o quarto onde estiveram a brincar com TUDO em simultâneo -e quem tem filhos sabe que por muito que a gente tente explicar que se brincarem com um de cada vez e depois arrumarem antes de passarem ao seguinte custa muito menos eles não nos ouvem- o co-irresponsável colocou-lhes travão a fundo e mandou-os arrumar tudo antes de irem ver os desenhos animados.
Cerca de 10 minutos depois -e durante os quais eu tentei não pensar para onde iriam as pecinhas pequeninas que eu ouvia cair- aparece a Patapon a queixar-se que o irmão não a estava a ajudar porque, segundo ele, como apenas brincou com eles mas não foi ele que os tirou da caixa, não deveria ser ele a arrumar.
Apressei-me a ralhar com o Pandinha, e a explicar que se tinha brincado também lhe competia arrumar. E que, de qualquer forma, o quarto era dos dois e o pai tinha-os mandado aos dois arrumar. E ele lá foi contrariado.
Passados uns breves momentos grita ele do quarto:
-A mana não me está a ajudar!
Ao que eu respondo:
-Então agora és tu que não ajudas?
Resposta pronta da Patapon:
-Então... porque ele quer que eu o ajude a arrumar os LEGOs mas eu agora estou a arrumar os bonecos. Eu não sou um polvo de 8 braços nem o homem elástico!!
E foi assim que ele se viu obrigado a mexer as patinhas, e que eu e o co-irresponsável nos derretemos a rir a uma distância segura, de forma a que ela não ficasse demasiado convencida de que tinha piada.
Sim, o Frozen é um filme engraçado. Sim, tem uma mensagem importante para as crianças acerca do amor verdadeiro. E sim, eu gosto que os meus filhos se interessem por coisas mais profundas que o Noddy, mas... alguém por aí conhece alguma técnica eficaz para não ter que levar com a princesa Anna todos os dias da semana? É que começo a ficar com aquela cara...
Obrigada!
Para quem não tem mabecos pequenos aconselho a sintonizarem o JimJam e espreitarem um episódio do Pingu. Como o próprio nome faz adivinhar é um pinguim, que vive num igloo com os pais e a irmã mais nova, a Pinga.
Trata-se de uma série animada pelo método claymation (sim fui ver na wikipedia qual era o nome pomposo para designar a animação feita com aqueles bonecos de plasticina) iniciada nos anos 80 e que se prolongou até ao século XXI. Tem a grande desvantagem de se vislumbrar por lá uma mosca de vez em quando no cenário, mas os bonecos ficam extremamente patuscos e sempre podemos fingir que é um Sasquatch (vulgo Bigfoot mas como o blog é meu uso a designação que mais me aprouver).
Por incrível que pareça tornou-se série de culto ao ponto do mershandising atingir valores exurbitantes. E bem que percebemos isso quando nos decidimos pelo tema do Pingu para o 2º aniversário dos miúdos. Como não havia nada no site oficial da série e muito menos em Portugal, tivemos que adquirir as figurinhas via leilão do ebay e para não me chamarem parva nem sequer irei dizer quanto demos por elas, mas sinceramente valeu cada cêntimo...ou melhor... cada libra... só pela forma como os miúdos reagiram.
Retomando o tema da série, permite-nos acompanhar as aventuras nada didácticas de um pinguim que só faz disparates, entre os quais perder a irmã quando esta era apenas um ovinho. Mas diabruras à parte, o que me fascina mesmo é a casa...ou igloo.
Por um lado acho extraordinário que seja arraçada de saco de Sport-billy (uma outra série de culto... esta do 'meu tempo'), e que os meros 5m2 exteriores correspondam a uma mansão a perder de vista no interior. Confesso que muitas vezes ao abrir a porta do nosso minúsculo apartamento dou por mim a pensar se terá havido na minha ausência um Querido Mudei a Casa ou um Reconstrução Total (o equivalente estrangeiro e em escala megalómana) que lhe permitam assumir essa característica. Dava-me jeito não só ter um quarto extra onde conseguisse aliar a função do escritório perdido com a transformação do dito para quarto dos mabecos com a de quarto de brincadeiras para os ditos (os mabecos), de forma a voltarmos a ter uma sala de estar bem arrumada (dream on!).
Outra questão tem a ver com as janelas e a iluminação das divisões pois por norma no exterior do igloo a única abertura que se vislumbra é a porta, mas quando se observa as cenas de interior há sempre uma janela em cada divisória ou pelo menos uma iluminação digna de palco de teatro mas sem que se veja um único holofote ou mesmo candeeiro. Seria um espectáculo poder usufruir dessas janelas mágicas na minha casa de banho interior e poder poupar na conta da electricidade apenas com o brilho que emanasse das paredes. Mas não sei porquê... aqui não funciona.
Também não consigo, com estes dois mabecos, manter a casa com aquela limpeza e arrumação imaculada mas penso que se deva também ao facto de não haver por ali cantos (nem na junção das divisões eles parecem existir) para onde o cotão e o pó se esgueirem e não haver assim tantos armários onde guardar coisas. E com menos coisas claro que haverá menos desarrumação.
Só não compreendo porque é que o pai do Pingu está constantemente a passar roupa a ferro porque também nesse aspecto, e como se pode ver pla imagem, podiam poupar imenso tempo e esforço dado andarem sempre de barbatana à mostra.
E como não poderia deixar de ser, invejo também aquele sistema monetário em que se pode adquirir tudo usando peixe como moeda de troca, e em que a solução para a falta de moeda é nada mais nada menos que uma cana de pesca sem isco, um orifício circular aberto em qualquer localização no gelo (não me parece de todo que tentem localizar os lagos, mas os peixes-moeda estão sempre a menos de 30cms da superfície). Aquilo é a famosa árvore das patacas tornada realidade, apenas com a diferença de que não é uma árvore e que o 'cacau' vem do chão e não do ar.
Chamem-me sonhadora, mas caramba... como seria bom eu poder dizer no supermercado 'Peço desculpa mas vou ali apanhar mais duas pescadas para poder levar outro carrinho de compras.' ou então numa loja de griffe eu ousar exclamar 'Guarde-me aí esse vestido de gala que eu já venho com um atum para troca!'. Acabaríamos era com a secção de pescado dos supermecados mas olhem... era por um bom motivo!
Mais um dia, mais uma chapa, mais uma volta. Estávamos nós a ver 'Os Heróis da Cidade' (já aqui referi no post 'Pérolas dos Mabecos: os heróis da cidade e o vilão' tratar-se de uns desenhos animados que giram em torno de um grupo de carros-heróis) quando aparece um hidroavião amarado na zona portuária.
-Quem é aquela? -pergunta a Patapon.
-É um hidroavião. Não sei o nome dela. -responde o co-irresponsável.
E ela no tom mais gozão do Mundo vira-se para o pai e exclama:
-É nada! está na água... é um barco!
E encerrou ali o assunto nos minutos seguintes pois por muito que tentássemos explicar ela ria-se, provavelmente achando que se tratava de um delírio colectivo dos papás.
Perante o aumento exponencial das visitas ao blog (estamos de momento com quase 140 visitas/dia, embora chegue a atingir picos de 380!!) nos últimos 3 meses (o que tendo em conta o tempo de vida útil do mesmo equivale a praticamente metade da sua existência) tenho andado extremamente curiosa em saber quem por aqui anda e porquê. Alguns de vocês já se identificaram publicamente depois dos meus apelos, outros fizeram-no mais timidamente por e-mail ou até por terceiros. E há ainda aquele mais corajosos que chegam a comentar posts.
Se em relação a números basta olharem para o contador para ter uma ideia aproximada de quantos partilham desta minha loucura colectiva, no que toca a motivos só com esta nova opção das 'Estatísticas do Sapo' é que foi possivel perceber melhor. Para que todos vós, que me aturam, entendam que também não estão sós na vossa loucura, ficam desde já a conhecer também algumas dessas motivações.
Muitos (ou deveria dizer muitas) conhecem-me do fórum e por isso eu já esperava que por aí viessem umas quantas visitas, simplesmente porque vamos trocando umas palavras por lá e naturalmente acabam por vir cuscar o que andam a fazer os meus mabecos por estes dias. Depois da visibilidade que o blog teve no 'Recortes do Sapo' no passado dia 16 de Novembro, também não é surpresa que muitos bloggers que andem por ali a passear me encontrem, e depois há o factor Google que é uma opção óbvia.
Entre os termos de pesquisa surgem aqueles já esperados como: 'gravidez gemelar', 'preparação maternidade gémeos' ou mesmo de nomes de séries e desenhos animados que aqui constantemente invoco, e noto que já muita gente pesquisa por 'twin_mummy+blogs+sapo' o que se por um lado me deixa feliz por ser alvo de pesquisa direccionada, por outro deixem-me sugerir um atalho bem mais rápido... basta carregar em 'seguir perfil' (a opção que aparece no canto superior direito por baixo da foto que já vem sendo minha imagem de marca) e assim não só fico gravada nos vossos corações e pc's como me permite saber quem por aqui anda mais timidamente, e retribuir a visita ao vosso blog. Também vos quero conhecer, ok? Também me quero rir dos vossos disparates e perceber que não sou a única mãe em desespero.
Agora o que gostava de poder partilhar convosco, e que me deixou deveras admirada, mas não menos divertida foram alguns termos de pesquisa que eu não esperava de todo, de entre os quais:
- Como forrar um sotão
- Mais valia estar calada
- Calendário Popota onde vai estar
- Só me apetece esganá-los
e o supra sumo das pesquisas...
- Sexo+wc+ estação do oriente
Ora em relação aos primeiros quatro critérios gostaria de dizer que muito me apraz saber que vêm aqui parar pelos motivos correctos (noooot!), e delicio-me a imaginar a vossa cara de desilusão ao depararem com esta fantochada que é o meu blog. Lamento! E desejo-vos melhor sorte para a próxima. Ou então juntem-se à loucura e dêem umas dicas para forrar sotãos que eu sou muito permissiva em relação à (des)censura dos comentários e acho até o tema extremamente útil.
Já em relação ao último motivo de queda aqui no blog da Twinzita, bem... Eu falei sobre o wc do Lusitânia combóio hotel (que parte justamente da estação do Oriente) na descrição da nossa escapadela romântica para Madrid (a quem não acompanhou a aventura basta ver o post 'Escapadela semi-romântica: Parte 1- A partida', e depois as 3 restantes partes para perceber que mesmo sendo mãe de gémeos é possivel ter uma outra vida, sim... só não quer dizer que se consiga descansar, mas é na mesma divertida), mas cumpre-me esclarecer que não foi de todo com esse intuito.
Aliás, a quem já por lá andou pode atestar comigo que tentar concretizar essa tarefa é capaz de ser uma perigosa aventura, a não ser que sigam ambos munidos de capacete, porque aquilo não jinga apenas... abana-se todo ao ponto de parecer que se está a desconjuntar. E há peças de inox a toda a volta que são duras. Fica a advertência, e deixo o resto à sua/vossa consideração.
Quanto à estação do Oriente própriamente dita, eu já lá trabalhei perto, mas preferia vir a correr para casa do que usar uma daquelas casas de banho, atendendo ao estado de... bem... sujidade? Por isso fica mais este alerta e depois não me digam que não foram avisados. E de resto divirtam-se, mas se não planearem ter mabecos cuidado com uma outra coisa que se chama pílula. Aquilo quando diz que é eficaz a 99% é mesmo porque não o é na totalidade. E tenho um 'Merci' e uma 'Lon' para o comprovar.
A parte boa é que embora me deixem completamente de rastos (estão numa fase complicada mas já ouvi dizer que isto só dura os primeiros 30 anos), dão-me também toda esta inspiração que tento aqui partilhar convosco! Por isso entre bater com a cabeça no lavatório do wc do Lusitânia ou ter gémeos... 1000x ter gémeos (mesmo que sejam uns mabecos)!!
Reconheço que sou uma dinossaura no que toca a músicas infantis. Há muitas que me ficaram gravadas na memória e que agora dou por mim a cantarolar para os miúdos, completamente descontextualizadas, pois os desenhos animados a que pertenciam já há muito que desapareceram do écran.
Temos a música do Dartacão, de que eu ainda tenho o disco, que costumamos cantar quando vamos a pé para a escola (saltitamos na parte do 'Dartacão, Dartacão', o que eles adoram) do Hey Hey Vicky (esta também tem direito a coreografia com um agitar de braços no ar, a exemplificar o vento a bater nas velas, mas não no meio da rua, claro!), o 'Vitinho' (na hora de deitar vem sempre a calhar e eles já sabem completar os versos).
Também há uma música que pertencia ao genérico de um programa estranhíssimo que era o 'Zarabadim' (sim, era português e contava, entre outros, com o Carlos Alberto Moniz, a São José Lapa, e o António Feio em tristes figuras), cujo título não me recordo, mas a letra era qualquer coisa do género 'Olha o céu lá no fundo do chapéu/ olha o sol e a lua a namorar/ olha o céu lá no fundo do chapéu/ onde tu e eu vamos chegar'. E temos uma pérola de que me recordo vagamente porque tenho uma mana mais velha que me torturava com isto, que é 'Os amigos do sono' (eram 3: Manel Esfrega, João pestana e Chico Escuro):
http://www.youtube.com/watch?v=PbMwRUqAjEI
e a que já recorri tanta vez também para os preparar para a caminha (antes da do Vitinho porque esta é bem mais mexida).
Ultimamente tenho andado siderada no genérico do 'Era uma vez no espaço', de que provavelmente muitos de vocês ainda se recordam, mas nunca é demais ouvir mais uma vez:
http://www.youtube.com/watch?v=TAz8YW0AUdM
Pois a Patapon achou piada e acabou por adoptar a música também para o repertório dela, mas... numa outra versão, que ela insiste ser a correcta:
'Lá em cima há planetas sem fim
Há estrelas!
Nós podemos comê-las...
Há o Sol'
Calculo que deva ser por culpa dos cereais 'Estrelitas' (que lhe deram na escola), mas seja qual for o motivo, é mais que válido para não só justificar a cantilena como nos corrigir quando a tentamos cantar da forma original.
Estávamos a ver os desenhos animados do Tuli (que parece um estilo de lesma com antenas... vá-se lá saber porquê!!) quando, mesmo no final do episódio, o Tuli entra em casa e quase entala as antenas na porta. O Pandinha tentava explicar a cena mas não sabia o que chamar àquelas protuberâncias no alto da cabeça do lesmácio e fica meio a gaguejar:
-O Tuli entalou a... o... a... aquilo!
-As antenas.- disse eu.
-'Tenas?- perguntou ele.
-AAAAANNNN-TENAS!- corrige a Pespineta qual professora primária. E acrescenta: - O mano não sabe falar, mas eu SABO!