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Aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos: Como me meti nesta enrascada; Relatos da (in)experiência; O dia-a-dia com 2 mabecos... Leiam e participem!!
Como entreter a mabecagem sem gastar um tostão e de forma a que se cansem?
Simples... vai-se à Dechathlon!!
E para aqueles pais que, como nós, tentam encontrar actividades variadas para os catraios começa assim a nova rúbrica das actividades de fim de semana. Para quando a chuva insiste em espreitar, fica a sugestão de uma actividade indoor: escalada!
Já há tempo que andávamos para experimentar pois há uns tempos atrás, no Lisbon Maker Faire, havia uma pequena parede de escalada que fez as delícias dos miúdos. Desde então por diversas vezes tinhamos falado nisso, mas nunca se proporcionou. Desta vez lá fomos decididos.
O local -agora muito na berra- será conhecido daqueles da minha geração pela famosa série policial dos anos 70/80 Zé Gato (aproveito a deixa para sugerir à RTP a reposição desta série e do igualmente 'cool' Duarte & Companhia ou-melhor ainda, e porque não?- voltarem a apostar em fazer séries desta categoria). Uma das cenas era na rampa de acesso a estes armazéns, na zona do Poço do Bispo.
Na altura pouco mais havia ali que armazéns. Hoje em dia toda a zona está 'hipsterizada'. Desde a espalhafatosa barbearia/ tatoo shop com o esperado poste de riscas coloridas, passando pelo El Bulo Social Club, até aos restaurantes mais tradicionais como o 7Arte Alfacinha, onde confesso ter alguma curiosidade de ir assistir a uma noite de fados. Mesmo em frente ao Clube Oriental (o velhinho ginásio que eu frequentei, e que pelo menos por fora mantém o mesmo ar a gritar por um facelift) encontra-se um novissimo ginásio e um espaço de Parkour (lá teremos de experiementar este também). Mas mais do que isso, vibrámos com a visita à loja Vintage, em plena Praça do Poço do Bispo (com uma outra entrada pelas traseiras do edifício, virada ao Rio Tejo) e à loja de artigos Orientais, onde a minha filha entrou a dizer ''Não vamos comprar nada, estamos a fazer só tempo para ir à escalada'' para de lá sairmos, meia hora depois, com uma nova amizade e dois lenços de seda.
Imagem: TripAdvisor
Passada a horinha que nos separava do início da aula de iniciação à escalada (segundo nos disseram convém marcar com uns dias de antecedência para não termos que esperar) lá nos dirigimos ao armazém da Vertigo Climbing Center, mesmo ao lado da Touratech -a loja onde o gajo se costuma babar a olhar para as motas de trail.
Como tinhamos que aguardar o final de uma festa de anos aproveitámos para fazer um lanchinho. Não há muita variedade (provavelmente também devido ao limitado espaço de bar), mas tudo o que provámos era de boa qualidade.
Quanto à proposta que nos fizeram, por pouco não espumei da boca. Ficaria em cerca de 30€ uma hora de escalada para os dois miúdos. Perante a minha insistência de que na Internet anunciavam uma aula de acompanhamento de crianças por bem menos que isso, lá referiram existir uma por 9€/ criança mas que seria de apenas 20 minutos. Referi ser mesmo isso o que procurava já que o que se pretendia era apenas a introdução à modalidade, algumas noções básicas, e assim permitia saber se eles gostavam ou não.
E assim foi. Designaram-nos um monitor com uma paciência de louvar e lá andaram os miúdos a fazer aquecimento e a aprender a cair 'antes de saber voar'.
Experimentaram primeiro subir a parte inicial sem corda de segurança, e depois o mais longe possível com a corda.
Longe de chegarem ao cimo, mas não menos divertido, ainda tiveram direito a descer de corda. Fica a imagem que vale mais que qualquer palavra, e o desejo de voltar. Infelizmente não fica barato, mas é uma experiência a não perder. Fica a sugestão...
Mais inacreditável que perceber que já passou mais um Natal é fazer a retrospectiva das fotos dos mabecos e perceber o quanto eles cresceram neste ano. E falo disso hoje porque, no meio da pausa festiva, tivemos que fazer uma viagem forçada a Lisboa para levantar as prendas de Natal das avós, desalfandegar a prenda de anos do Pandinha, e ver se ainda tinhamos garagem, circulando por ruas apinhadas de lixo.
Tudo isto porque eu feita parva até contei com os atrasos e greves de época Natalícia dos CTT e pedi entrega dos álbuns na loja, mas por acaso -só por acaso- quando me desloquei de propósito lá de forma a fazer o pedido pois via online só surgia a opção de entrega ao domicílio, explicando não querer ficar dependente dos CTT, não referiram que as entregas da loja também eram via CTT. Resultado? As avós receberam o voucher, que eu depois recolhi prometendo trocar pelo dito álbum. Verdade seja dita...valeu pela espera, mas caramba... tinha sido giro oferecer na noite de Natal.
Quanto à alfândega, como têm 10 dias úteis para notificar a malta, porque não demorar mesmo os tais 10 dias e fazer com que o último coincida com a greve dos CTT? Esteve lá o co-irresponsável à espera que aquilo abrisse logo de manhãzita e nem um aviso escrito se dignaram pôr. Não! É muito mais interessante deixar a malta à espera e depois ir avisando, um a um, que eles até estão ali, até têm as encomendas ao alcance da mão, mas como a entrega deve ser feita pelos CTT (o guichet do lado) e estes estão em greve, as mãos deles são insubstituíveis. Aposto que fazem de propósito e filmam a cara da malta para depois se deliciarem no Ano Novo com uma sessão cinematográfica do 'Melhores caretas de 2013'. Ora como a prenda fazia pendant com a da Patapon já estavamos a planear ter de dar outra coisa, mas felizmente a ida à alfândega ontem correu bem, e já estamos a embrulhar tudo para eles desembrulharem daqui a uns dias.
Em relação à garagem, e depois de 3 dias de obras em que estas foram dadas como terminadas, tendo eu a tal cascata de água digna de um Zebro (já para nem falar do belo acabamento em cimento e da anilha desapertada e desaparafusada da parede), tive que fazer o que melhor sei fazer, e escrevi que me desunhei para a administração não deixar isto em claro e poder ser de alguma forma responsabilizada caso os bens lá guardados (os que não tive para onde mudar) ficassem danificados de alguma forma. E como que por magia lá o encarregado me ligou tentando convencer que este problema era outro, que não o que ele tentou reparar. E que era mesmo assim, que tinha de escoar (a goteira que me inundava meia garagem seria por isso parte da solução e não um problema).
Ora acontece -para que conste fiquem já todos os encarregados de obra e afins a saber- que podemos ainda estar em época Natalícia mas eu não sou um perú! Não me comem assim com tanta facilidade. É que o problema pode ser outro (não é) mas apareceu -coincidência das coincidências- DEPOIS da dita reparação, e de qualquer forma, alguém com um mínimo de brio profissional não dá como finalizada uma obra nestas condições. E em pausa ou não ele que mexesse o rabo e viesse cá reparar. E veio! Não foi na quinta, nem na sexta, nem no sábado, nem no domingo, mas veio na segunda feira. Interessante perceber que conceito tuga de urgente é sinónimo de 4 dias (já com o cano da cozinha foi assim), mas se ainda ficou a pingar... ficou um pouco melhor. E agora no Ano Novo voltaremos a conversar. Mas à semelhança do empreiteiro, e dos senhores do lixo e do lixo da assembleia (não, não me enganei a escrever) também eu mereço uma pausa... quanto mais não seja para depois ter tolerância (não de ponto mas de ânimo) para aturar as greves e pausas dos outros...
Créditos da foto da ave recheada: receitassimples.com.br