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Super Aniversário

por twin_mummy, em 25.06.18

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Bela promoção! Confesso publicamente... não gosto de chocolate, não gosto de azeitonas e não gosto de cerveja. Mas como faço anos daqui a menos de um mês pareceu-me boa ideia aproveitar a promoção (por €7.50) e comprar umas Super Bock com baldinho para quem não partilha dos meus gostos. Depois é só acrescentar o gelo... e as sapateiras, os queijos, os percebes, os brownies, o champanhe, a cidra...

 

Festival da Sapateira de Santa Cruz

por twin_mummy, em 25.10.16

Não sei se já perceberam (sou bastante discreta), mas sou apreciadora de bons petiscos. Por isso este ano não resisti e combinámos ir com uns amigos ao Festival da Sapateira de Santa Cruz.

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Por recomendação de um outro amigo liguei para o Restaurante O Navio, na Praia do Navio, e foi com um misto de desilusão e esperança que me explicaram que já não haveria mesas vagas para o último fim de semana do Festival mas que, à semelhança de anos anteriores, tinham decidido prolongar o evento por mais uma semana, de forma a dar resposta a todas as solicitações. O preço, apesar de proibitivo para o nível de vida actual, não deixa de ser atractivo para um dia especial, e pensar que por €16,50 se pode comer toda a sapateira que quisermos é uma enorme tentação.

 

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E assim nos pusemos a caminho num Sábado em que prometiam chuvas torrenciais e ventos fortes. E assim foi em Lisboa, mas felizmente o sol fez-nos companhia por todo o trajecto até Santa Cruz, mesmo que a espreitar por entre as nuvens. E à chegada ao Restaurante era este o cenário que se via da janela. Nada mau para um dia de tempestade...

 

Confesso que ainda pensámos que num restaurante à beira mar seria essencial o tempo seco, mas a verdade é que o espaço interior é agradável e a vista mesmo com chuva de certeza que não gera muita reclamação.

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E como estamos entretidos com as sapateiras e as conversas acho que nem que chovesse torrencialmente a malta reparava.

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Pessoalmente, fiquei de olhar fixo na salamandra de formato original, a lembrar uma escotilha de um navio. Estou a pensar encomendar uma uma, um dia destes, para colocar no meu novo T4 que vou comprar com o dinheiro do Euromilhões que hei-de ganhar. Que acham?

 

Para quem pensar -como eu- que nestas coisas dos Festivais a comida é escassa e vem a conta-gotas garanto que a nossa experiência não foi nada assim. Fica aqui uma foto da primeira travessa que serviram. A abrir as hostilidades trazem uma sapateira por pessoa.

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O tamanho das ditas é generoso, o recheio bem confeccionado (se bem que prefiro a minha versão). O pão torrado e as tostas complementa o conjunto, e cerveja -para os que gostam, que não eu- não pode também deixar de faltar. O normal.

 

De resto, e porque nem todos os elementos do grupo eram apreciadores da dita, acabémos por dar uma olhadela ao menu. Tem bastante variedade, mas durante o Festival a escolha é reduzida de forma a dar vazão à cozinha. Acabámos por pedir uma açorda de gambas e -pasme-se!- um bitoque para o meu filho que estava ainda com fome depois de comer umas 6 patas de sapateira e um número incerto de tostas com recheio, e inistia que queria 'Outra coisinha'.

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Como podem ver pela imagem a 'coisinha' tinha bom ar, servida num prato original e com um agradável acompanhamento de frutas. O 'mãozinhas de esquilo' insistiu em dar o único figo à mana, que de ar meloso ainda o conseguiu convencer a dar mais uma frutinha. Infelizmente aqui acho que o Restaurante O Navio falha um pouco já que o bitoque é frito -e bem frito, dada a quantidade de óleo que fica no prato.

 

Talvez seja o preço a pagar por pedir carne num restaurante especializado em marisco e peixe, mas mesmo assim, tendo em conta os preços acima da média e as críticas online esperava um pouco mais.

 

Quanto às sobremesas nem todos quiseram, mas as que vieram para a mesa eram boas. Melhor ainda que a comida é sair para este cenário...

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E se houve quem ainda hesitou em por os pés na areia molhada, quando olhei para o lado estes dois já iam longe...

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Mas não nos ficámos por aqui. A aproveitar o sol que espreitava por entre as nuvens voltámos a pegar no carro para passear na estrada paralela às praias e alcançar aquela que nos pareceu mais resguardada do vento, graças à duna do lado direito, que permitiu também entreter os mabecos uma boa meia hora. 

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O resto da tarde foi passado na casa desses nossos amigos, em Santa Cruz. Desde o ar que se respira até ao sol que nos acaricia a pele, tudo ajuda a recarregar baterias.

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 Confesso que já há muito não ia a Santa Cruz... prometo que em breve voltarei!

 

O mistério da salada

por twin_mummy, em 30.07.16

Jantar de petiscos... salada de polvo, maranho, sapateira.
Pergunta o meu filho entusiasmado:
-A salada de polvo tem polvo?

Desculpe-me senhor sapo!

por twin_mummy, em 02.01.14

Ao senhor sapo que quase atropelei pelo caminho peço as minhas mais sentidas desculpas. E não, não falo no sentido figurado, já que um desses bichinhos se atravessou na estrada e me fez guinar o volante e recuar no tempo.

 

Há muitos muitos anos, quando eu estava a estagiar a mais de 100 kms de casa, calhava de passar por uma zona de grande irrigação fluvial (ai que poética que eu hoje estou), e naqueles quilómetros finais calhava sempre de encontrar algum animal. Os corvos e as cegonhas eram os mais usuais, mas a dada altura encontrei lagostins. E desviei-me, claro!

 

Pois no dia seguinte em vez de 2 ou 3 tinha a estrada coberta de lagostins. Ao ponto de a cada volta de rodado ouvir aquele 'crrrssssshhhh' característico, como quem martela uma sapateira. Parar não podia, que aquela maltinha tinha ar de quem ia ficar por ali a cirandar todo o dia, e eu tinha quem me esperasse no destino. Outro caminho também não havia pelo que segui em frente, mas sempre de peso na consciência por matar algo que não comesse de seguida.

 

E tanto isso me perturbou que acabou por ser tema de conversa ao almoço com o meu orientador. Pelos vistos os animais estavam em época de migração e o trajecto passava por aquele local exacto onde resolveram fazer uma estrada. A culpa não seria dos animais, é certo... mas eu confesso que não estava ansiosa por fazer o trajecto de regresso a esmagar mais umas dezenas de... caraças! Aquilo era marisco, certo? De rio, mas marisco! Vai daí lembrei-me de perguntar se era comestível e foi aí que se fez luz. Pelo menos se fosse para matar que comesse, não? Liguei à mamã e ela disse que sim, que sabia cozinhar lagostins de rio, e que o meu pai até apreciava.

 

Decidida então a transformar os quilómetros seguintes em caçada fiz-me à estrada em final do dia já com a missão estudada. Acontece que no porta bagagens do meu carro sempre andou o triângulo de sinalização, o colete, o extintor, o kit de primeiros socorros, e aquela coisa tão útil em caso de pneu furado (acreditem que já perdi a conta aos que troquei, e quando o nosso primeiro carro é um VISA 10E com uma década dá muito jeito ter tais acessórios) que se chama WD-40, e depois a bisnaga de supergel e o paninho para limpar as mãos. Mas nada de sacos.

 

Quem não me conhece pode achar que sou pessoa de desistir à mínima contrariedade, mas eu devo ser mais teimosa e determinada que uma mula (talvez seja isso que ainda me faz aguentar), e por isso apanhei-os (sim, à mão, que no fundo aquilo são caranguejos e tal proeza eu estava habituada a fazer nas pescarias com o meu avô e nos pontões das praias da Costa da Caparica) e atirei-os para o porta-bagagens. Dei-lhes uma lição de moral para não estragarem nada ou teriam uma morte lenta (ehehe) e lá prossegui caminho.

 

 

Chegada a casa da minha mãe, feliz e orgulhosa com a caçada, esta quebrou-me o raciocínio quando guinchou ao olhar para o porta bagagens. 

-Mas vêm vivos!! E à solta!! -dizia ela completamente abismada.

 

Juro que por momentos aquela não me parecia a mesma mãe que insistiu com uma pirralha de 3 ou 4 anos (eu, portanto) que tinha que tirar as rãs todas que lhe tinha posto cuidadosamente no casaco, enquanto ela e uma amigas andavam a pescar enguias ao cesto (uma bela tradição que espero não esteja esquecida) num regato perto de Leiria. Recordo-me do discurso da altura... de que não as podia levar porque não iam sobreviver. Porque só eram felizes ali, e blá, blá... A mesma mãe que certa vez, a caminho de Serpa, quando fizemos uma das muitas paragens de beira de estrada que a inexistência de auto-estrada e a co-existência de 2 mabecas tolas no banco de trás de um Fiat 124 (nada é suficientemente largo quando duas manas andam à porrada) nos obrigava a fazer, me negou o transporte de uma maria-café que encontrei nas ervinhas. Já devias saber o que a casa gasta, certo??

 

Vai daí eu, teimosa como sou (não sei se já vos disse isto) liguei para recém sogra (namorava há pouco tempo e por isso imagino a imagem com que ela ficou a meu respeito logo nessa altura) que disse que sim, os sabia cozinhar (desconfio agora que esta deve ser a resposta pronta de mãe, tipo 'Claaaaaro que sim! Sei cozinhar isso e muito mais.'). E lá incertei eu novamente caminho, não sem antes a minha mãe ter insistido para pelo menos os levar numa panela, que o meu pai apertou com sisal, de forma a que a tampa não saltasse.

 

Pois... mas em casa da sogra o cenário não foi diferente, e alguns gritinhos depois, decidi fazer eu o petisco. Não estava mal, mas tenho a reter que os lagostins de rio precisam de bem mais sal que os outros...

 

E assim, depois desta derrapagem pela maionaise, voltámos ao presente, onde o co-irresponsável garante que nenhum sapo ficou ferido no decorrer desta história. Já eu... não tenho tanta certeza. Acho que simplesmente o meu gajo ainda gosta de mim o suficiente para me pregar uma mentira piedosa ou impedir-me de voltar atrás para desviar o sapo do caminho. Não sei porquê... prefiro pensar que está tudo bem com o sapinho, e que apenas levou um valente susto, e uma repreensão da mamã dele por ter atravessado a estrada sem olhar.

Diário de uma gravidez gemelar: Episódio 1- O Euromilhões

por twin_mummy, em 21.05.13

Para não ser demasiado maçadora tenciono escrever por partes e intercalar com os momentos mais loucos lúdicos que resultam de ser-se mamã de gémeos. 

 

Claro que tudo isto deveria ter sido escrito na altura em que vivenciei estes momentos e aconselho desde já a que o façam, mas devido à forma inesperada como tudo começou, e sendo eu a mamã mais inexperiente que alguma vez estes mabecos poderiam escolher, acabo por o fazer apenas agora, quase 3 anos depois do início da aventura...

 

Desconfiei que estava grávida - ou que a tosta mista que tinha comido ao lanche estava muuuuuito estragada - no dia 18 de Junho de 2010. Nunca me vou esquecer da data pois era o dia do aniversário da minha irmã (mais velha que eu e a ansiar por sobrinhos há anos) e eu vomitei todo o caminho entre Lisboa e Azeitão, tendo apanhado pelo meio uma fila de kms na Ponte Vasco da Gama. Uns amigos que seguiam no carro atrás de nós desconfiaram assim que parei na estação de serviço e saí a correr para o wc, mas fi-los jurar que não iam dar falsas esperanças à suposta-futura-tia já que seria impossível eu estar grávida... CERTO???

 

Nessa noite esqueci-me de tudo (porque seria mesmo impossivel já que tomava a pílula há anos e nunca havia falhado)  e comi ameijoas, sapateira, caracóis, bebi sangria e champanhe e enfardei todo o tipo de bolos que havia para enfardar. Dancei, cantei, e tentei descontrair a ver se passava o stress e se tudo regularizava por si.

 

Curiosamente no dia seguinte visitámos uma pessoa amiga que, ao olhar para mim disse 'Vem muito bonita hoje, mas não vem sozinha...' e eu de repente pensei... quem foi o sacana que se descoseu??? Se nem certeza há... se estou com apenas 4 dias de atraso... se ando cansada, nervosa, stressada... é disso, OK????

 

Mais tarde soube que não foi a única a perceber que eu estava diferente. A sobrinha do meu sogro-emprestado desconfiou também ao ver-me apanhar sol no jardim. Porque parece que estava com formas mais arredondadas, porque a cara estava rosada, porque... sei lá! E o marido dela dias depois, quando confirmei mesmo que estava grávida, disse que achava que eram gémeos. WHAAAAAAATTTT??? ''Que parvoice!! Se nem temos gémeos na família...'' - respondi eu.


Se soubesse o que sei hoje teria poupado o que gastei no teste de gravidez (se bem que foi... interessante ver aquela auto-estrada cor de rosa). Pena esta gente não acertar no euromilhões que dava tanto jeito!!

As imagens utilizadas neste blog são na sua maioria de autoria própria ou de amigos e familiares, com o devido consentimento. A autoria daquelas que são retiradas da internet será indicada sempre que seja possível fazê-lo de forma inequívoca, mas mesmo assim poderão ser removidas caso o autor o entenda, bastando para tal contactar-me para o e-mail aqui indicado.


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